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sábado, 26 de maio de 2012

A SAÚDE E A SEXUALIDADE

                          A SAÚDE E A SEXUALIDADE
A saúde física e psicológica depende muito da sexualidade. O sexo serve como termômetro para a qualidade de vida. As alegrias e os dissabores vividos sob os lençóis são experiências pessoais e intransferíveis. Problemas sexuais comprometem a súde e as atividades do dia-a-dia.       
Quando Freud escreveu seu ensaio sobre a ansiedade e neurose, em 1895, dando ênfase à sexualidade foi duramente criticado. Ele rebateu as críticas com um artigo, no qual foi ainda mais enfático dizendo: "Muitas doenças mentais e as fobias, em especial, não ocorrem quando a pessoa leva uma vida sexual normal."  Sobre as análises de Freud ergueu-se um monumental estudo da sexualidade e de seu impacto sobre outras dimensões vitais do ser humano.  Com crescente interesse, os médicos investigam como as carências sexuais podem produzir doenças físicas e psicológicas e, também, como certas molestias afetam o desempenho e a satisfação sexual.  As depressões, o diabetes, os males cardíacos e circulatórios são doenças com impacto direto sobre a sexualidade.  Hoje não resta a menor dúvida de que é a saúde que faz a diferença entre o sexo satisfatório e o sexo desapontador.
As delícias ou frustrações de alcova repercutem em todas as esferas da vida de uma pessoa.  Pesquisas indicam que 80% de brasileiros (homens e mulheres) são vítimas de algum problema sexual. Suas aflições afetam o trabalho, o convívio com os filhos, as relações sociais e o próprio lazer.  Os homens sentem-se menos homens e as mulheres menos mulheres.  É gigantesco o abismo que separa os homens com problemas de ereção dos que não tem disfunção alguma.
Homens e mulheres ficam com a vida social abalada, tem baixa auto-estima, sentem-se culpados e são vítimados por sentimentos de vergonha.  A pessoa doente sente-se extremamente frustrada com a qualidade de sua vida sexual.
Com o aumento da expectativa de vida da população, nada mais natural que o sexo de boa qualidade passe a ser uma exigência de homens e mulheres mais maduros. Viver mais significa prolongar os encontros amorosos para além da fase áurea da sexualidade, que vai dos 20 aos 40 anos. Com o passar do tempo, porém, não é fácil manter a libido em alta.
A chegada da menopausa provoca uma queda nos níveis dos hormônios sexuais. Há uma redução  no aporte de sangue e no tônus muscular da região genital.  Avagina fica menos elástica e a lubrificação do órgão torna-se mais difícil. Conseqüentemente as respostas às carícias e ao próprio ato sexual já não são tão rápidas e nem tão intensas quanto eram  na juventude.  Uma jovem de 20 anos demora, em média, vinte segundos para sair do patamar do desejo e chegar à excitação. Já numa mulher com mais de 50 anos esse processo leva até três minutos. Com os homens não é diferente. Um estímulo sexual, que na juventude saía do cérebro e deixava o pênis ereto em apenas três segundos, demora dois minutos para fazer efeito nos homens de meia-idade. Com a redução dofluxo sangüíneo para o pênis e a flacidez dos músculos penianos, a ereção torna-se menos potente e o orgasmo mais difícil. A maior das queixas masculinas é a dificuldade  de ter e manter a ereção. A partir dos 40 anos, os homens experimentam uma queda na produção de testosterona, o hormônio da libido. Trata-se de um processo natural. Cerca de 20% costumam ter uma queda acima do normal e isto pode comprometer a libido. Usualmente a reposição hormonal é feita por injeção, comprimido ou adesivos  transdérmicos. Entre os homens mais jovens, na faixa de 18 aos 25 anos, o grande tormento é a ejaculação precoce. Ela parece algo simples, mas se não for tratada pode levar à impotência. 
É possível recuperar o fôlego na cama com a adoção de hábitos saudáveis - a combinação de uma dieta equilibrada com prática regular de exercícios. 
Nicéas Romeo Zanchett 
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com/

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