DELÍRIO - de Olavo Bilac
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
Mais abaixo, meu bem! ? num frenezi.
No seu ventre pousei a minha boca,
Mais abaixo, meu bem! ? disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...
.
Esta obra prima de Olavo Bilac deve ter causado furor aos moralistas da época.
Nicéas Romeo Zanchett
http://poesiaseroticas.spaceblog.com.br
Minha lista de blogs
-
-
A HISTÓRIA DE ROMA E O RAPTO DAS SABINAS. - * Para melhor entender o rapto das sabinas vamos relembrar um pouco da história de Roma; como se deu o aparecimento de Rômulo e Remo. * ...
-
A MULHER MODERNA É LIBERADA E MAIS EXIGENTE - * Depois que surgiu a pílula anticoncepcional as mulheres deixaram para traz milenares conceitos e preconceitos. Seus últimos receios ca...
-
BALZAC E SEU PENSAMENTO POLÍTICO - *"INTERMEZZO" POLÍTICO DE BALZAC * * " Antes, porém, dessa viagens ao estrangeiro, cuja série começará em 1833, vemos Balzac cruzar a F...
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
DELÍRIO - de Olavo Bilac
Marcadores:
delírio,
olavo bilac,
poema erótico,
poesias eróticas,
romeo zanchett
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário