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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

ORGASMO E EJACULAÇÃO -


 ORGASMO E JACULAÇÃO

               O orgasmo é um processo que ocorre no cérebro; é a liberação de morfina natural do próprio corpo - sinônimo de prazer. Essa morfina é uma substância  natural, sem nenhum para-efeito. Ainda não existe em nenhuma substância química sintética com poderes de integração do circuito cerebral ou com poder de aumentar a capacidade elaborativa do ser humano. A ejaculação é um outro processo, um fenômeno periférico, é a expulsão de um líquido pelo pênis. 
               É muito comum encontrar mulheres poli-orgásmicas que desenvolveram essa capacidade intuitivamente. Essas mulheres, depois de vários orgasmos, alcançam naturalmente o êxtase. Isso ocorre porque a concentração de morfina no cérebro e na circulação sanguínea é tão grande que vai aumentar o nível da superconsciência. Já com os homens é um caso muito mais raro. O homem tem, pela própria natureza, o desejo de penetrar e ejacular para sentir prazer. É por isso que se diz que o homem é mais apressado que a mulher. 
                Entretanto, o homem também pode ter vários orgasmos para depois ejacular. A maioria nem sabe que isso é possível, desde que desenvolva a capacidade de introspecção  para obter esse tipo de satisfação. O primeiro passo para desenvolver essa capacidade é saber ativar as contrações espasmódicas das vias que expulsam o líquido, que irão ativar os núcleos do cérebro e liberar a morfina, desencadeando o prazer. No momento em que o homem desenvolve essa capacidade (ativar a contração das vias espasmódicas sem ejacular) vai desenvolver também a capacidade de ter orgasmo muito mais prazeroso. Mas,  o importante é sempre falar com seu médico, que lhe dará as orientações de que precisa para melhorar sua vida sexual. 
                Os homens, ao contrário das mulheres, normalmente não precisam de preliminares para ter orgasmo e ejaculação. Mas, ao habituarem-se a esta prática só terão a ganhar com um prazer muito maior. É que durante as preliminares, também o homem  tem aumentada a quantidade de morfina endógena (produzida pelo corpo), que atinge o cérebro e circula no sistema sanguíneo.  
                No momento do encontro sexual, um desempenho satisfatório é a mola propulsora para uma vida  feliz e a plena satisfação pessoal. Portanto, uma boa orientação de um especialista é fator fundamental, que pode mudar a vida de um casal. 
                 Na primeira faze da ejaculação normal, os músculos de cada "epidídimo" e de cada "canal deferente" contraem-se para impelir os espermatozoides até a próstata e a uretra. Até então os espermatozoides são inertes, por causa do meio ácido e da insuficiência de oxigênio. Na próstata e pouco adiante, eles se misturam a vários líquidos constituintes do sêmen: secreções prostáticas, dos dutos ejaculatórios, das vesículas seminais e das glândulas de Cowper (bulbo-uretrais). A alcalinidade de alguns desses fluídos anima os espermatozoides, mas só na vagina é que eles irão adquirir plena mobilidade. 
                 Na segunda fase da ejaculação o esperma é ejetado por efeito de contrações espasmódicas da próstata e de outras estruturas, principalmente os músculos bulbo-cavernosos que envolvem o "corpo esponjoso" (pênis), ao longo do qual passa a uretra. As três ou quatro primeiras contrações uretrais expulsam o esperma em outras tantas golfadas, com intervalos de menos de um segundo.  Seguem-se outras contrações, mais débeis e irregulares, que fazem fluir mais algumas gotas de sêmen. 
                 A ejaculação precoce, ou prematura, é um tormento para muitos homens. Pode ocorrer antes da introdução do pênis na vagina ou, se já introduzido, antes que a mulher tenha tido pelo menos um orgasmo. O conceito é reconhecidamente vago, pois não se aplica ao caso de mulher incapaz de orgasmo, nem à que tem dificuldade anormal de obtê-lo no coito. Ninguém sabe precisar  qual o prazo "normal" ou "razoável" para que a mulher tenha o seu orgasmo. Daí a importância de nunca ter pressa e não economizar em carinhos preliminares para que a mulher tenha tempo de preparação para o orgasmo. Masters e Johnson, arbitrariamente, consideraram que o homem  sofre de ejaculação precoce quando não consegue levar a mulher ao orgasmo em pelo menos 50% dos coitos. 
                   Entre homens jovens a ejaculação precoce é uma aflição comum, tanto pelo efeito da impetuosidade natural da idade como pela inexperiência. A dificuldade decorre essencialmente da incapacidade de o homem controlar o reflexo ejaculatório. Mas está demonstrado que um grau satisfatório de controle pode ser obtido mediante aprendizagem. 
                    Entre os diversos tipos de ejaculação destacam-se também a "retardada", e  "a retrógrada".
                    A ejaculação retardada é uma disfunção que  a dupla Masters e Johnson chamou de "incompetência ejaculatória" e consiste em persistente inibição do reflexo ejaculatório, apesar de a capacidade de ereção ser normal. Alguns portadores da disfunção só a experimentam  no coito, ou em determinada mulher, ou ainda em certas situações e assim por diante.
                    A causa desse tipo de ejaculação é quase sempre de ordem psicológica: sentimentos de culpa associados ao sexo, timidez, particularidades afetivas do relacionamento e outros fatores do mesmo tipo.  É, portanto,  indispensável  consultar um bom médico para determinar o caminho certo a seguir, que pode ser o de um psicólogo especializado.  
                     A ejaculação retrógrada é uma anormalidade pela qual o esperma não é expelido, mas descarregado na bexiga, de onde mais tarde é eliminado junto com a urina, na micção normal. Ela ocorre espontaneamente em alguns homens, mas é mais comum nos que tiveram a próstata extirpada por cirurgia ou afetada por acidente. Para entender melhor: Na ejaculação normal, a contração de um esfincter (válvula muscular) interrompe a comunicação da bexiga com a uretra, o que não apenas previne a mistura  de urina com o sêmen, mas também o recuo do esperma. A destruição desse esfíncter faz o esperma desviar-se para trás, na momento do orgasmo, e cair na bexiga. Aqui, mais uma vez, fica evidente a importância de um médico especializado para orientação precisa. 
Nicéas Romeo Zanchett 
LEIA TAMBÉM >>> AMOR E SEXO - VOLUME 1
http://amoresexo-volume1.blogspot.com.br 
                 

sábado, 19 de janeiro de 2013

IMPOTÊNCIA SEXUAL - A DISFUNÇÃO ORGÂNICA

                       IMPOTÊNCIA SEXUAL - A DISFUNÇÃO ORGÂNICA
Estudos da Andrologia (especialidade que trata das disfunções no mecanismo de ereção) indicam que quase 90% dos casos de impotência são devidos à causas físicas, como diabetes, problemas circulatórios, bloqueios neurológicos ou fibrose nos corpos cavernosos do pênis. Com o avanço da ciência, a impotência foi vencida. Portanto, se você  está com algum problema nesse sentido, não se preocupe e vá ao médico. Seu caso pode não ser psicológico e sim orgânico. Nunca tome remédios sem orientação que tudo pode se agravar e até causar efeitos colaterais graves. É preciso esclarecer que quase todos os machos têm períodos de impotência que simplesmente desaparecem com o tempo. 
Por questões puramente culturais, a maioria dos homens tem vergonha de falar a respeito, e o resultado disso é que a preocupação cria um círculo vicioso. É absurdo pensar que se trata de perda da masculinidade. 
A impotência, temporária ou não, pode levar a parceira a sentir-se regeitada ou até enganada.  A mulher tem imaginação muito fértil e logo irá pensar  que existe outra em sua vida. Portanto, a primeira coisa a fazer é conversar com ela sobre o seu problema. Frequentemente as ansiedades e tensões do dia-a-dia provocam a chamada "impotência temporária". Estresse no trabalho, medo de doenças, problemas financeiros, medo de uma gravidez indesejada da parceira, são causas muito comuns. Se você abrir seu coração as preocupações irão embora mais depressa. O estresse é um mecanismo natural de defesa do organismo que é automaticamente acionado quando algum problema está prejudicando a saúde. 

Entretanto, é preciso considerar que o problema pode ser de causa orgânica. Quando os homens ficam mais velhos a circulação do sangue na região pélvica é afetada e então o pênis deixa de ser tão firme. As pessoas que fumam ou bebem muito prejudicam o fígado e os pulmões, alterando os hormônios a tal ponto que a ereção se torna difícil ou até impossível.  O diabetes pode danificar pequenos vasos sangüíneos e nervos da pélvis. A depressão é a causa mais comum para a perda do apetite sexual. Na área médica temos ainda o reumatismo, a osteoporose, o câncer, a coluna, as doenças do coração, problemas renais, esclerose múltipla, anemia crônica, desordens de tireóide, hipertenção, dor de cabeça, derrame cerebral, asma, anginas e outras doenças que só o médico poderá diagnosticar corretamente. Portanto, jamais tome remédio por conta própria porque poderá estar agravando sua saúde. 
Algumas drogas também podem causar problemas, como os tranqüilizantes, os esteróides, alguns anti-hipertenssivos, diuréticos e remédios para angina.  Se seu médico lhe indicou alguma  dessas drogas e está lhe dando efeitos colaterais, procure-o que certamente ele irá trocar o medicamento por outro que não lhe afetará. 
Em resumo, a potência sexual depende literalmente de uma boa saúde. Tomar drogas apenas para provocar uma ereção é a atitude mais perigosa. Não fumar, não beber em excesso e uma boa alimentação garante o perfeito funcionamento do organismo e, consequentemente, uma vida sexual longa e satisfatória. 
Nicéas Romeo Zanchett
http:/amoresexo-volume1.blogspot.com.br

domingo, 16 de dezembro de 2012

O VIAGRA NÃO EVITA E NEM CURA IMPOTÊNCIA

           O VIAGRA NÃO EVITA E NEM CURA IMPOTÊNCIA
Quando o pênis está relaxado e não há nenhum tipo de excitação sexual, a quantidade de sangue que entra pelos vasos sangüíneos do corpo esponjoso é a mesma que sai.
Quando o cérebro recebe um estímulo sexual, células do corpo cavernoso do pênis liberam óxido nítrico. Este óxido atua sobre a molécula chamada GMP (guanosina monofosfato cíclica), responsável pela dilatação dos vasos e relaxamento do corpo esponjoso, o que permite a ereção. Mas a enzima PDE5 (fosfodiesterase 5) pode estragar tudo, inativando a GMP cíclica. Quando isso ocorre, a mesma quantidade de sangue que entra sai do pênis e ele não fica ereto o suficiente para a penetração na vagina.
O Viagra age bloqueando a PDE5. Com isso, a GMP cíclica volta a entrar em ação. Desse modo, os vasos do corpo esponjoso se dilatam para o sangue entrar até o ponto de expandir o tecido erétil e comprimir as veias que fazem o sangue sair do pênis. Com as veias comprimidas o sangue é bloqueado dentro do corpo esponjoso e o pênis se mantém ereto. Mas o estímulo sexual, que inicia todo o processo, é fundamental para a ereção.

A pílula facilita a ereção, mas não evita a impotência  em casos como a obstrução das artérias de membros inferiores.
O processo da ereção depende diretamente da excitação do homem. O Viagra não é um excitante e nem atua sobre o sitema nervoso central.  Ao agir de modo específico sobre o corpo cavernoso, que é o tecido erétil do pênis, a droga facilita a ereção, mas não a provoca se houver causas psíquicas ou orgânicas impedindo o estímulo sexual.
A disfunção da ereção pode ser vista como um problema global, que envolve o corpo e a mente. Tudo depende do estado físico e mental do indivíduo. Assim sendo, uma preocupação, cansaço, ou estresse podem neutralizar o efeito do Viagra pela falta de excitação que é componente indispensável para que o mecanismo da ereção funcione. Um paciente deprimido não consegue ter uma vida sexual normal. Da mesma forma um homem que se excita com uma parceira mas não com outra, também não terá sucesso com a pilula. Observe como a excitação é importante para que o pênis fique ereto. Muitos homens se excitam normalmente, mas, mesmo assim usam o Viagra. Nesse caso ele funciona como um estímulo psicológico; uma espécie de efeito placebo.
O remédio pode dar bons resultados quando o homem tem a ereção mas perde, durante a relação sexual, por um problema chamado fuga venosa. Neste caso, o sangue foge do pênis, não ficando nele o tempo necessário para que a ereção seja mantida até o orgasmo. Como o Viagra tem a propriedade de concentrar por maior tempo o sangue na região genital, pode ajudar na impotência. Mas até 70% dos casos são de origem psicológica e neste caso o efeito do remédio também é apenas psicológico e não necessariamente de efeito químico. Ele produz um estado de segurança para o indivíduo que sem ele se sente inseguro e temeroso. É a tal impotência psicológica que afeta homens organicamente saudáveis, mas psicologicamente enfermos.
Há vários motivos que causam impotência, como a anemia, o diabetes não controlado, a insuficiência renal, baixos níveis de testosterona e a atrofia dos testículos. É preciso investigar bem as causas do problema, para que se possa tratá-lo adequadamente. Se ouver obstrução das artérias cavernosas, por exemplo, não adianta tomar Viagra pois o pênis não enrijecerá.
Basicamente a droga só funciona, com seu efeito químico, em casos leves de impotência, em que o pênis não fica rígido o suficiente para penetrar na vagina. E isto pode acontecer com homens de qualquer idade, inclusive jovens. Os jovens também apresentam problemas sexuais, sobretudo devido à ansiedade quanto ao desempenho. Nestes casos o tratamento deve ser estritamente psicológico e não químico.
A rigidez do pênis é resultado de um complexo mecanismo de que participam os sistemas neurológico, vascular, hormonal e psicológico.  Para se utilizar a terapia adequada é indispensável a identificação  correta da perturbação que a provoca. Sem isso, qualquer tratamento  irá fracassar.
Hipertensão, doença coronariana, tabagismo e traumas pélvicos podem levar à impotência. Só o médico, depois de avaliar todas as possíveis causas da impotência, irá diagnosticar e prescrever o tratamento certo.
Nicéas Romeo Zanchett.
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com.br

domingo, 25 de dezembro de 2011

QUANDO A IMPOTÊNCIA SEXUAL SALVA A VIDA




QUANDO A IMPOTÊNCIA SEXUAL SALVA A VIDA


                   Muitos homens se tornam fatalistas em relação à morte prematura. Eles costumam dizer: "quando chega a hora, não tem jeito, então é melhor aproveitar". Detestam consultório de urologista. Tem medo de ficar nu diante do médico preocupados que talvez ele encontre alguma fenda e queira colocar o dedo para examiná-lo. Este preconceito absurdo continua levando muitos à morte prematura. Milhões de homens nunca são examinados para prevenção do câncer de próstata, pele e cólon. Poucos são os que recebem conselhos sobre dieta, exercícios, peso, cigarros e bebidas. A maioria não faz ideia de quais sejam seus níveis de colesterol e pressão sanguínea.
                    Tradicionalmente os homens só recebiam atendimento médico por dois motivos: primeiro, quando sofriam acidentes, atos de violência ou crises de saúde que os levavam á sala de emergência; segundo, quando alguém da família insistia muito. Agora temos uma nova razão: a impotência. Eles não tinha muita esperança em relação a cura de sua disfunção erétil até que com a chegada do Viagra seu pensamento mudou. Esperançosos, passaram a frequentar os consultórios em busca de receitas. É nessa ocasião que os médicos mais perspicazes e conscienciosos, aproveitam a visita para investigar as causas latentes da impotência. Surgem então as diabetes não tratadas, hipertensão, abuso de álcool e cigarro ou depressão crônica. Quando o homem procura um médico é porque admite sua vulnerabilidade. Esta atitude exige dele uma coragem até então desconhecida.
                    Os jovens adolescentes falam muito em sexo, o que é natural para sua idade. Mas de repente deixam de falar a respeito desse assunto e voltam seus interesses para outras coisas como dinheiro, posição social e sucesso profissional.
                    Com a chegada do Viagra e sua grande publicidade midiática, muitos homens, mesmo ainda jovens, passaram frequentar consultórios, principalmente com a preocupação de como será sua vida sexual na velhice.
                   Ao chegar aos 50 anos o homem já não tem mais o vigor de outrora. Nesta idade eles estão expostos a 50% de probabilidade de sofrer de disfunção erétil. Até recentemente eles se conformavam por achar que não havia solução.
                   Ao envelhecer ele sofre uma queda gradual de testosterona. Isto acontece mais cedo para uns e mais tarde para outros. Os níveis baixos de testosterona, além da impotência sexual, trazem outros problemas. Há perda de libido e de memória, além de acentuada redução da massa muscular e óssea. Estas perdas podem ser amenizadas com procedimentos saudáveis - exercícios, bom regime alimentar, a abstenção de cigarros e bebidas alcoólicas ingeridas com moderação.
                  A impotência, na verdade, pode ser um sinal prematuro de outros males, inclusive de doenças cardíacas. É preciso ter em mente que o pênis é abastecido pelo mesmo sistema de vasos sanguíneos do coração. Estes vasos são muito menores e correm o risco de ficar bloqueados mais cedo.
                   A doença arterial coronária pode surgir primeiro em forma de impotência. As boas coisas que fazemos para o coração também são boas para o pênis. Um homem de 70 anos que tem um coração saudável certamente não estará impotente.
                   Com dupla jornada, as mulheres acabam se exercitando muito mais que os homens e esta talvez seja a razão porque elas têm maior nível de HDL - o colesterol bom. Já o homem, na medida em que vai envelhecendo torna-se mais sedentário e evita exercícios físicos. Os indícios indicam que as mulheres, mesmo inconscientemente, praticam mais exercícios saudáveis que os homens. Com tal procedimento, os homens estão optando por uma saúde inferior. Os de meia idade apresentam níveis elevados do aminoácido "homocisteína" no sangue - fator de risco para doenças cardíacas. A homocisteína pode ser reduzida por meio de uma dieta rica em cereais, frutas e vegetais. Ela também pode ser reduzida, sob aconselhamento médico, com uso de ácido fólico, suplementos de vitaminas B-6 e B-12.
                   Em hipótese alguma se deve tomar remédios para impotência sem aconselhamento médico. Tal prática, com seus efeitos colaterais, pode agravar a saúde e em muitos casos até levar à morte. Para que alguém possa melhorar sua saúde é preciso saber antes como funciona seu organismo. Isto só é possível com exames e a orientação de um profissional habilitado.
                 Buscando tratamento para a impotência, muitos homens salvaram a própria vida descobrindo a verdadeira causa que, na verdade, o estava matando silenciosamente.
Nicéas Romeo Zanchett

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domingo, 29 de maio de 2011

IMPOTÊNCIA SEXUAL PSICOGÊNICA

IMPOTÊNCIA SEXUAL PSICOGÊNICA
Muitos são os fatores psíquicos que afetam o funcionamento sexual satisfatório. A impotência psicogênica, como o próprio nome indica, também tem sua origem no psiquismo. Pode estar associada à infância como, por exemplo, numa educação mal conduzida ou até nos relacionamentos com os pais. São traumas psicológicos que vão desde os disturbios do humor (distimias), toxicomanias, alcoolismo, psicoses e depressão. As causas podem ser muito diversificadas, mas podemos destacar os casos de rigidez na educação, sentimentos de culpa - entre eles o tabu da masturbação e o relacionamento com os pais -, traumas oriundos das primeiras relações sexuais e outros. Em todos os casos é necessária uma boa avaliação onde, para um diagnóstico seguro e preciso, psicólogo e andrologista trabalhem juntos no acompanhamento psicoterápico do paciente.
Esta forma de impotência pode ser primária ou secundária. É "primária" quando, do ponto de vista orgânico, não existe nada que determine a disfunção, e é "secundária" quando a conseqüência de um problema orgânico é agravada pelo temor do fracasso no desempenho sexual.
Em função da ansiedade, o paciente aumenta os níveis de adrenalina circulante, que provoca vasoconstrição, diminuindo o fluxo de sangue para o pênis. A perda da rigidez da ereção gera mais ansiedade e, conseqüentemente, mais adrenalina que, por sua vez, gera mais vasoconstrição, causando um círculo vicioso e sem saida para o doente.
A impotência psicogênica primária, geralmente, responde bem aos tratamentos psicoterápicos, enquanto na secundária pode haver dificuldade quando o paciente se revela mais rebelde em aceitar a psicoterapia. Como as causas gerais são sempre situações de ansiedade, os problemas decorrentes se dão a nível emocional, não psiquiátrico.
Nenhuma doença psiquiátrica é obrigatoriamente causa de impotência, mas todas elas podem levar à essa condição. Daí a importância de se buscar logo a ajuda de um profissional habilitado.
Um caso visível de impotência, sem causa orgânica definida, é a ejaculação precoce. O paciente ejacula rapidamente - muitas vezes até antes da penetração - criando uma enorme ansiedade e medo da perda da ereção, acelerando o processo de dificuldade no sistema vasodilatador do pênis. É bom lembrar que a ejaculação precoce já não é mais um "bicho papão", pois 70% a 80% dos pacientes são curáveis com tratamento associado entre psicoterapia e medicação.
O mais importante, em todos os casos de impotência, é perseverar no tratamento. Mesmo para situações mais graves a andrologia moderna poderá oferecer um saída. É sempre bom lembrar que a ciência médica está muito avançada e apta a oferecer reais perspectivas de solução para esse mal que tanto aflige os homens. Também é bom lembrar que jamais se deve tomar qualquer medicamento sem orientação médica, pois pode agravar e até causar efeitos colaterais imprevisíveis. É recomendável que o homem realize anualmente um check-up do sistema genitossexual como preventivo da impotência.
O único caminho que o impotente não deve seguir é o da desesperança. Portanto, confie no seu médico e volte a ter uma vida sexual feliz.
Nicéas Romeo Zanchett
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com