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sábado, 8 de março de 2014

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SEXO ORAL É UMA REALIDADE
Por Nicéas Romeo Zanchett 
                       Por incrível que possa parecer, muitas pessoas se mostram chocadas quando se fala em sexo oral. Naturalmente trata-se de uma hipocrisia; só não o pratica quem tem algum preconceito ou problemas emocionais não resolvidos, muitas vezes trazidos da infância. É uma realidade não apenas do nosso tempo, mas desde que o ser humano habita a terra. 
                       Até bem pouco tempo os homens eram os privilegiados com esse prazer, mas, com a libertação das mulheres, elas passaram a exigir os mesmos direitos. 
              As palavras cunnilingus (do latim cunnus -vulva- e lingus - lingere, lamber - é a estimulação sexual da mulher com o uso da língua em seu órgão genital)  ou felação (Palavra originada do latim - fellatione, que significa sugar, mamar) tem o objetivo de estimular e dar satisfação ao homem. São modalidades que mutos consideram uma grande prova de amor e maturidade erótica dos parceiros. 
                     A verdade é que o estímulo buco-lingual do órgão sexual tanto do homem como da mulher ainda é um grande tabu. Mesmo entre os que admitem o sexo oral há restrições quanto à ejaculação no ato. É um tabu de origem religiosa, sem dúvida: O Papa Pio V condenava à morte os culpados, que também eram deserdados de seus emblemas civis e da sucessão segundo o direito romano. A igreja nunca perdia uma oportunidade de matar e faturar com os tais "pecados". Tabu de ordem moral também, pois era considerado mau exemplo dado por prostitutas e homossexuais. Na prática a questão é vista de outra forma: muitas pessoas sentem repulsa pelas secreções de uma outra pele; pelas mucosidades de um outro corpo. Mas a verdade é que o erotismo é capaz de vencer a repugnância, fazendo com que os parceiros descubram a poesia que há na troca de substâncias de um corpo para outro. Tanto a felação como o cunnilingus é a vitória do amor sobre a repulsa. A maturidade erótica, nada mais é do que a adaptação perfeita aos gostos do parceiro. Assim sendo, se uma mulher rejeita essa prática, deve ser respeitada. A harmonia sexual de um casal acontece de forma natural e aos poucos. O amor é um jogo sutil, que não admite pressões nem exige bravuras. Não há porque alguém sentir-se rejeitado ou exigir provas de amor e maturidade erótica: quando há amor e harmonia, o sexo sempre acaba acontecendo como se deseja. 
                   Em nossos dias, os homens vem perdendo, cada vez mais, espaço para as mulheres; elas descobriram que este prazer, muitas vezes negado pelos seus parceiros, pode facilmente ser conseguido com as amigas. Além disso uma mulher sabe exatamente o que pode ou não dar prazer à outra. E essa é uma competição desigual. Já vai longe o tempo em que elas davam todo o prazer que seus parceiros exigiam e depois tinham que se contentar com uma rápida penetração, que nada mais era do que o complemento do prazer do "machão".
                      O conselho que posso dar aos homens é praticar, sempre que tiver oportunidade, pois talvez assim possam ser páreos para as novas rivais. Não há como negar que as mulheres definitivamente descobriram que não precisam de um pênis para sentir o prazer que desejam. 

Nicéas Romeo Zanchett 

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