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quinta-feira, 11 de abril de 2013

O SEXO NA ANTIGA CHINA

          
O SEXO NA ANTIGA CHINA  
      Em nossos dias ainda existe muita repressão sexual na China, mas, comparando com tempos antigos podemos observar a rápida evolução  que os meios de comunicação e a influência ocidental tiveram sobre a sexualidade das mulheres. 
       Por longos séculos as mulheres chinesas sofreram a tirania patriarcal na qual eram simples mercadorias de troca ou venda nos matrimônios agenciados pelos pais. Principalmente as sogras e as concubinas martirizavam as esposas com suas exigências de servitude ou rivalidades. 

     Em certas famílias nobres a  castidade das moças eram resguardadas a fim de valorizá-las para o himeneu. Entretanto, os pais ensinavam-nas como se comportarem sexualmente depois de casadas. Para tanto se utilizavam do instrutivo livro Hua-Yung-Chien-Chen e também o Kama-Sutra indiano que eram mostrados e explicados detalhadamente todas as posições no coito. 
      Nas classes pobres e remediadas, as filhas eram impelidas pelos pais à prostituição, embora temporária, e com nomes trocados. Eram alugadas às casas azuis (Tsing Lao) ou aos barcos floridos (Hoc Thing), especie de cassinos flutuantes, onde acumulavam dinheiro obtido de figurões políticos ou ricos comerciantes. Estes haveres eram destinados a servirem de dote para futuro casamento e fixação no lar. 
      Em 1861, na pequena cidade chinesa litorânea Arnavy, com 300.000 habitantes, havia nada menos que 3.600 bordéis. Abundavam, sobretudo em Cantão e Xangai, as casas "singson" ou prostíbulos com luz vermelha na porta. 
      Muitos imperadores chineses notabilizaram-se pela sua desenfreada paixão por mulheres. O veneziano Marco Polo, ao voltar de sua viagem, contou que o grande Imperador Kublah Khan  não só tinha 4 esposas legítimas como ainda possuía centenas de concubinas que anualmente mandava recrutar nos seus vastos domínios, a fim de o servirem por turnos de 5 cada vez, todas as noites. O Imperador Wu-Di, para facilitar a escolha, costumava percorrer os jardins do palácio em charrete puxada por uma cabra e, quando o animal espontaneamente parava em frente à porta de um alojamento de mulher, ele a elegia como a escolhida para aquela noite. Conta-se que todas as mulheres passaram a agradar a cabra do Imperador oferecendo-lhe alimentos, e, a partir de então quem passou a ficar indecisa foi a cabra... 
      Na cronografia das dinastias chinesas é comum encontrarmos figuras de imperadores devassos como, por exemplo, o Imperador Zhou, o malígno, que costumava dar festas com florestas de carnes e piscinas de vinho, nos quais os convidados de sexos opostos acabavam perseguindo-se nus como também, à  maneira de Nero, decidiu incendiar o palácio.

      Uma das provas do requinte e egoísmo sexual doas antigos homens chineses é o tradicional hábito de amarrar os pés das meninas desde os 7 anos para reduzir a sua superfície ao ponto de quase imobilizá-los e transformando assim as criaturas em bonecas que, no seu entender, ficavam graciosas e excitantes para o sexo.  Este costume é atribuído à bailarina Yiau Niang, chamada de "andorinha que voa", e cujos pés atados por faixa de seda, quando dançava sobre um lotus de ouro, faziam-na parecer áurea e atraente aos olhos do Imperador Li-Hen-Zen. 
       Ainda estamos longe de ver o fim das maldades e repressões sexuais contra as mulheres, mas, com a globalização  e as facilidades dos meios de comunicação, é certo que teremos grandes  progressos.
Nicéas Romeo Zanchett  

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