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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A LIBERDADE SEXUAL FEMININA


                   A LIBERDADE SEXUAL FEMININA
As mulheres modernas deixaram para traz milenares conceitos e preconceitos. Seus últimos receios cairam por terra e finalmente se libertaram dos caprichos e da subserviência aos homens. Aos poucos elas foram conquistando uma liberdade cada vez maior e hoje exigem mais e melhor do amor porque já não são mais as antigas escravas submissas.
Mesmo passado tanto tempo do advento da pílula, muitos homens ainda estão assustados com esta nova mulher. Elas estão expondo à luz suas verdadeiras vontades e desejos que antes eram reprimidos e guardados apenas para si. Mas, por outro lado, os homens descobriram que as mulheres são mais ardentes que eles e quando estimuladas, transformam-se em verdadeiros furacões do amor.
A agressividade das mulheres é um fato nôvo ao qual alguns homens ainda não se habituaram. De eternas conquistadas, passaram a ser conquistadoras. No passado as mulheres que tomavam a iniciativa constituíam uma exceção e quase uma anormalidade. Hoje, ao se igualarem aos homens no jogo do amor, elas adquiriram nova personalidade e, ao mesmo tempo, um novo encanto. Não são mais passivas, mas não deixaram de ser meigas e belas.
O sexo é um instinto. Uma pessoa indiferente a esse instinto deve ter razões importantes para isso. Talvez uma das razões seja a velada guerra que, mesmo inconscientemente, continua existindo entre os sexos. As tenções da vida diária provocam um estado de irritação quase que permanente, e essa irritação acaba sendo despejada no parceiro ou parceira, influenciando assim, desastradamente, nas relações sexuais do casal.
A ambição pelo poder, pelo dinheiro e pelo prestígio social são substitutos  do instinto sexual. Vemos cada vez mais a sexualização do dinheiro, ou seja, o dinheiro considerado como uma conquista sexual. A razão desse fenômeno é que o homem joga com mais segurança na busca do dinheiro, que considera mais fiel que a mulher.  Pela mesma razão, podemos notar que muitos homens preferem o amor das prostitutas, porque com elas o jôgo é mais seguro e verdadeiro. Eles pagam e exigem o que querem.  As esposas exigem cada vez mais e torna-se mais difícil setisfazê-las. Temos como exemplo o caso do homem que chega extenuado do trabalho. Nesta condição ele não gostará de ser submetido a um duro teste para provar a sua masculinidade. No fundo, a maioria dos homens detestam e procuram evitar as mulheres que exigem sexo constantemente. Talvez isso ocorra pelas mesmas razões que fizeram as mulheres, desde a ancestralidade, submissas às vontades dos homens. É como se elas estivessem dando o troco. Entretanto, é importante observar que existe uma substancial diferença entre desejar e exigir sexo. Quando a mulher apenas deseja, pode tornar-se uma verdadeira companhia para o amor, mas a coisa muda de figura quando ela exige.
Sexo é um instinto cujo elemento básico é a busca do prazer. Um homem, mesmo forçado a ter relações freqüentes com uma mulher, pode sentir prazer, mas nunca será "aquele prazer" e, com o tempo, começará a odiar e evitar aquela mulher que para ele é insaciável. A constante exigência faz com que a relação do casal fique muito artificial e nada tem a ver com o desejo.
Muitos homens parece que estão indiferentes ao sexo. Há uma certa falta de sentimentos. Há homens incapazes de sentir desejo, paixão ou prazer. Vivem apenas para o sucesso profissional e completamente indiferentes em matéria de sexo. Já muitas mulheres de sucesso profissional desejam obter o prazer sexual com a mesma facilidade e prestesa com que fazem compras no shoping. Procuram uma completa satisfação sem terem  o cuidado de se prepararem emocionalmente para o ato. Embora falem sempre em felicidade e amor, essas mulheres modernas estão dando maior importância aos assuntos sexuais, mas os homens não estão conseguindo entender bem êste novo jogo e ficam perplexos e confusos.  
Uma vida sexual satisfatória depende basicamente  da capacidade de um dos parceiros expandir-se sexualmente em toda a sua plenitude e imaginação. Mas sem confiança mútua isso torna-se impossível. De modo geral, o marido teme comunicar as suas fantasias à mulher, pressupondo que vai chocá-la ou ofendê-la. Limita-se apenas a fazer aquilo que imagina que ela espera dele.  Esta falta de dialogo sincero acaba prejudicando o relacionamento e quando o homem deseja sentir um verdadeiro prazer, termina por procurar outra mulher. Com ela se sente animado a liberar-se de seus complexos, fazendo funcionar a imaginação sexual para realizar o que tanto deseja. Entramos aqui num campo muito diversificado, pois há imaginações diferentes para cada pessoa. Mas a verdade é que os instintos não são antinaturais, pelo contrário, são necessários a uma vida sexual satisfatória e sadia.  
Sempre se disse que o casamento é uma instituição fadada ao fracasso e que brevemente as pessoas não mais passarão pelo cartório ou pela igreja. Até certo ponto isto é verdade, pois o que vemos é um crescente número de uniões sem qualquer tipo de compromisso moral ou econômico. Isto, porém, não quer dizer que os homens não confiam mais nas mulheres. É que muitos homens e também mulheres, não querem mais ter a sensação de estarem presos a determinada pessoa. Em muitos casos é por experiências anteriores que procuram não repetir. Um dos fatores que mais tem contribuido para esse novo modelo de casamento é a severidade das leis do divórcio. O homem não se conforma quando pensa que terá de sustentar uma mulher que não é mais sua e que nada mais significa em sua vida.
De modo geral,  ainda hoje, os tribunais querem sempre castigar o homem cujo casamento fracassou. E sua pena é pagar. As leis ainda se baseiam no falso mito do sexo fraco e acabam sempre favorecendo a mulher.
Embora muitas não concordem, não se pode negar que é uma contradição: as mulheres lutam pela igualdade de direitos, mas na hora de obter o divórcio tranformam-se em seres desiguais, fracos, medrosos, que necessitam de apoio para viver. Tal atitude não é apenas hipócrita, mas também inconseqüente. Antigamente esta inconseqüência era um dos charmes femininos porque as leis não eram tão parciais.  Hoje, o homem teme permanentemente que a mulher uso o sexo apenas para ter direito a seu dinheiro e garantias futuras. Esta questão é muito importante e pode levar o homem moderno não apenas à indiferença, mas à própria impotência ou desinteresse. 
O casamento perde o sentido quando o casal não deseja ter filhos. Se não deseja ter filhos, para que casar? O melhor é apenas viver juntos até o dia que for conveniente para os dois. O movimento hipie pode ser considerado como o início desta tendênca. Ele tem um significado mais profundo, pois baseia-se na sua revolta contra a hipocrisia. 
Com erros e acertos, a verdade é que homens e mulheres sempre estarão juntos. O importante é  encontrar o caminho que possa formatar um relacionamento prazeroso. Este caminho passa, necessáriamente, pela sinceridade, pelo diálogo franco, pela fidelidade, pela compreenção e pela tolerância que molda a convivência no dia a dia de um casal. 
Nicéas Romeo Zanchett 
http://amoresexo-volume1.blogspot.com.br

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