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sábado, 3 de dezembro de 2011

AS MULHERES INSACIÁVEIS







AS MULHERES INSACIÁVEIS



Valéria Messalina tinha 16 anos quando se casou com o cinqüentão imperador romano Claudius. Ela era a mulher que hoje costumamos chamar de "facinha". Tinha o hábito de cobrir-se com um simples véu e sair pelas ruas de Roma à cata de parceiros e se alguém se recusasse podia ser condenado à morte.



No Brasil, por volta de 1591, em Salvador - Bahia - a insaciável Felipa de Souza Award foi condenada a uma sentensa ignóbil. Foi açoitada pelas ruas de Salvador, encarcerada e obrigada a pagar 992 réis pelos seus crimes sexuais. Era uma senhora portuguesa de Tavira - Algarve, costureira, casada com um padeiro que teve a ousadia de seduzir sem pudor suas visinhas que mais lhe apeteciam. No processo da "inquisição baiana" da época consta em sua confissão, por ter levado Maria Peralta para a cama, o seguinte escrito lavrado pelo escrivão: "ambas cumprindo como costumava cumprir a mulher estando o homem no ato carnal". Na seqüência o escrivão informa que houve inúmeras outras mulheres, entre elas Maria Lourença e Paula Siqueira, sobre as quais escreveu: "as duas ajuntaram seus vasos".



Catarina, a Grande, chegou à Rússia aos 16 anos e casou-se com o grão-duque Pedro que só pensava em política, deixando sua fogosa mulher sedenta de desejo. Não tardou para que ela juntasse uma verdadeira legião de amantes. Pedro foi deposto quando Catarina tinha 33 anos. Ao assumir o trono, a czarina ajustou as finanças da Rússia e organizou suas orgias. Segundo a lenda, Catarina tinha nada menos que 130 amantes e mantinha uma média de seis relações diárias. Comandou a Rússia por 34 anos, até morrer, vitima de um derrame. Sobre sua morte, no entanto, as más líguas de seus inimigos espalharam que a causa teria sido um mal-sucedido colóquio com um eqüino.



Mulheres ardentes, insaciáveis, que se entregam a todos os tipos de aventuras amorosas, sem se preocupar com as conseqüências não é uma novidade contemporânea. Sempre existiram e são chamadas de ninfomaníacas. Os homens apreciam a sua companhia ocasionalmente, mas raramente se arriscam a um casamento com elas. Costumam ser ser mulheres angustiadas e decepcionadas com suas sucessivas derrotas.



A mulher insaciável é muito semelhante ao conhecido "Don Juan" que, na realidade, trata-se de um homem pouco viril que precisa constantemente variar de mulher para sentir algum prazer. Não se deve confundir "Don Juan" com o homem polígamo, que tem esposa e filhos em casa e uma amante. Neste caso, trata-se de algum outro distúrbio que impede a plena harmonia conjugal.



Tanto para a mulher como para o homem, o normal é acertar com um parceiro(a) e ficar com ele(a). As razões da escolha são sempre desconhecidas. Há mulheres que parecem ter preferência por certos tipos de homem: moreno ou louro, intelecual ou esportivo. Outras ainda preferem os tímidos e até mesmo os feios. Na maioria das vezes essas preferências têm origem na infância ou em certos fatos que marcaram emocionalmente aquela mulher.



Seja qual for o companheiro escolhido, uma dose de maturidade e compreenção é indispensável. A harmonia do casamento depende de ambos.



Nicéas Romeo Zanchett






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