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domingo, 6 de março de 2011

O SEXO ANAL E AS MULHERES


Ilustração de Romeo Zanchett
O SEXO ANAL E AS MULHERES
A maioria das mulheres não gosta de sexo anal porque sente desconforto, outras não tentam porque se sentem constrangidas. Algumas fazem apenas para agradar os parceiros, mas existem as que gostam e até pedem e não há nada de errado com isso, mas é preciso tomar alguns cuidados.
O sexo anal é uma alternativa de ato sexual ainda muito praticada. Era muito usado, principalmente entre os adolecentes, em épocas em que a contracepção não oferecia as facilidades de hoje. Muitos casais experimentam apenas por curiosidade.
O ato sexual anal pode provocar respostas altamente eróticas, semelhantes à cópula vaginal, principalmente por ser o ânus mais apertado que a vagina, cuja musculatura fica relaxada pela excitação. A essa modalidade de penetração, por estar às costas, o parceiro poderá acrescentar uma estimulação adicional, manipulando os seios, o clitóris e a vagina. Entretanto é muito importante que o homem respeite e entenda a parceira que prefere não arriscar coisas diferentes.
O homem brasileiro é muito focado no bumbum e isso aumenta a fantasia de sexo anal. No entanto o prazer raramente é atingido pela mulher. Segundo algumas pesquisas somente 2% delas conseguem atingir o orgasmo com o sexo anal. Geralmente o homem se mostra desejoso, de forma intensa, justamente pelo fato de a mulher evitar ou regeitar tal proposta.
É muito importante lembrar que o ânus não é destinado anatômica e biologicamente a receber o pênis, e isso pode dar origem a infecções e lesões. Pode provocar pequenas fissuras e sangramento que faz aumentar, em grande proporção, o risco de contaminação por virus sexualmente transmissiveis, inclusive o HPV e HIV. Aqui cabe lembrar da velha e boa "camisinha lubrificada" que sempre deve estar à mão na hora do sexo.
Se mesmo assim houver interesse em praticá-lo, o pênis deve ser muito bem lubrificado antes da penetração -use creme ou vaselina apropriada e jamais saliva- e, após a incersão, jamais deve ser levado à vagina sem antes ter sido bem lavado. Sem este cuidado poderá transferir bactérias do reto para a vagina, provocando sérias infecções. Outra questão a ser observada é que a prática prolongada do sexo anal pode levar a um relaxamento da musculatura do esfinter anal, ao ponto de este perder o controle de suas funções.
O casal que gosta de praticar sexo anal deve sempre ser bem orientado por um médico para evitar problemas futuros.
Em qualquer situação, o mais importante é o pleno respeito à vontade da parceira. Se ela demonstrar que não quer, não se deve insistir.
Nicéas Romeo Zanchett

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