Ilustração Romeo Zanchett
O DESEJO E A EREÇÃO
Muitas Mulheres acreditam que ao sentir desejo o homem imediatamente tem ereção. Esta afirmação, ainda muito comum, só serve para levar os homens aos infernos da angústia, da insatisfação e do preconceito. Se a ereção dependesse apenas da libido, certamente não existiria uma doença chamada impotência sexual, terror dos homens e suas parceiras. Ainda há gente que coloca na mulher a culpa do não funcionamento masculino.
A ereção é um fenômeno orgânico bastante complexo que envolve vários setores do organismo. O desejo nasce no cérebro atravéz dos estímulos externos pelo acionamento das usinas hormonais ligadas ao desejo erótico. São os feixes nervosos que transmitem a mensagem até o pênis. Ali acontece a vasodilatação dos corpos cavernosos embutidos no membro que, ao receber de 7 a 10 vezes mais influxo de sangue, acaba por acionar o mecanismo hidráulico da ereção. Qualquer mau funcionamento de um destes seteores pode penalizar a obtenção ou manutenção da ereção. Atualmente, com o avanço da andrologia -ginecologia masculina- acabou-se definitivamente o mito da ereção expontânea e natural.
A andrologia já dispõe de meios para diagnose capaz de determinar as causas da disfunção eretiva e conta com um vasto arsenal de terapias cirúrgicas ou medicamentosas que põem fim à impotência. Os estudos de andrologistas indicam que cerca de 70% dos casos de impotência -a impossibilidade de conseguir e manter o pênis rijo até o final do intercurso sexual- são de origem funcional. Também chegaram à conclusão que em torno de 30 % tem origem psicológica -na cuca. Hoje existem inúmeros medicamentos, vendidos até sem receita médica, que prometem o milagre da ereção. Mas é preciso tomar cuidado para não agravar a situação. O ideal é sempre consultar um bom médico antes de tomar qualquer medicamento.
Nicéas Romeo Zanchett
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