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sábado, 26 de março de 2011

A TESÃO PELOS PÉS

A TESÃO PELOS PÉS

O amor sexual pelos pés alheios não é recente. Muitos poetas fizeram versos homenageando os pés da mulher amada. O cearense José de Alencar, escritor clássico de nossa literatura, tendo nos presenteado com "Iracema e O Cortiço", escreveu também A PATA DA GAZELA. É uma belíssima história erótica onde Horácio, um grande garanhão, acaba esquecendo-se de todas as mulheres quando encontra na rua um pé de botinha de senhora, tamanho 29. Então passa a imaginar como seria o pesinho que a calçara e fica com idéia fixa de encontrar e amar os pés da dona daquele atributo erótico. O poeta francês Charles Baudelair, que morreu a mais de 100 anos, cantou em versos a podolatria: "Sob teu sapato rendado,/ Sob teus pés que são de seda,/ Ponho de alma sempre leda / Meu gênio com meu fado".

O fetiche da podolatria também é muito comum no mundo homossexual. O escritor Glauco Mattoso, que integra a coletânia de "O melhor do conto erótico brasileiro", soube como ninguém, falar sobre a podolatria. Na década de 80 ele publicou seu conto "O Dedo-Duro", que narra o relacionamento entre dois rapazes num vestiário de colégio. Nenhum outro conto daquela antologia consegue ser tão explícito ao contar a sensualidade dos pés.

O fetiche faz parte da sexualidade humana. É uma sensação mágica numa relação de dois seres, em que a fantasia sexual por determinada parte do corpo toma conta do cérebro, conduzindo sempre os olhares e sentimentos para ela. A palavra fetiche tem origem francesa e significa feitiço. É uma espécia de obsessão, uma fixação, uma atração incontrolável que dá origem a um prazer intenso.

Os fetiches por partes do corpo das pessoas são vários - cabelos, pernas, nádegas, mãos, pés, etc. - Eles geralmente se estendem para objetos utilizados por elas: roupas, jóias, tatuagens, sapato, cintos, calcinhas, etc.

O fetiche da podolatria é um tipo de parafilia (quando o prazer sexual não está na cópula, mas em determinada parte do corpo), cujo desejo se concentra nos pés. O podólatra tem prazer exclusivamente com o ato de ver, tocar com as mãos, lamber, cheirar, beijar, ou massagear os pés amados. Ele sente desejo pelos pés da mesma forma que outras pessoas sentem pelas nádegas, seios ou outras partes do corpo. Muitos podólatras sentem enorme prazer em ter seus genitais massageados pelos és do parceiro até atingir o orgasmo. Dessa forma ele é levado à satisfação completa sem que haja penetração (sexo genital).

O fetiche que se concentra nos pés varia enormemente e em muitos casos é altamente especializado. Cada pedólatra tem sua preferência. Alguns preferem somente a sola dos pés, outros sentem desejo por dedos longos, pés descalços, calçados com meias, etc. A maioria prefere pés bem limpos e perfumados, mas existem os que se excitam apenas com os pés sujos e fedorentos. Alguns chegam a preferir pés com frieiras, micoses e outros fungos. Diante disso podemos perceber o quanto a sexualidade humana é complexa.
Veja algumas frases ditas por pedólatras:
" - Adoro cair de boca num pesinho limpo e perfumado. Faz-me delirar de prazer."
"- Adoro a sola, lamber o espaço entre os dedos, chupar o dedão... vou subindo pelo peito do pé, pela canela, pelas coxas... e aí começa outra história."
"- Aí, um de nos se deita no chão e o outro passa o pé na cara do que está deitado, que retribui beijando e lambendo a sola do dominador. Depois vem a pisadinha no pescoço, tipo caçador orgulhoso do que caçou. A submissão de quem está por baixo é super excitante para os dois. Tem a ver com sadomasoquismo, eu acho. Se quem pisa sou eu, faço questão de passar a planta dos pés nas tetas, de apertar os mamilos entre o dedão e o dedo vizinho, de percorrer rápida e levemente seu ventre achatado, até lhe pressionar a xoxota com pisadinhas sem peso. Ja cheguei a enfiar o dedão na xota, e ela gozou no ato".
" - Eu começo a alisar seu pau com a sola do pé, e aí vibro sentindo-o endurecer contra essa parte do meu corpo. Minha sensibilidade aumenta intensamente quanto mais eu percorro seu membro num vai e vem gostoso que nos leva a um goso simultâneo."
" - Não me ligo num pé fedido, é claro. Só que, para me excitar mesmo, a gata tem de estar com cheirinho natural de mulher. Se quizer tomar banho antes, tudo bem, desde que não se encha de perfume e nem de sabonete. Aí sim, é uma delícia sentir o calcanhar passeando sobre meu rosto, demorando-se nos meus lábios".
" - Uma vez cheguei a parar o carro escondido num matagal, ao lado da estrada, só para chupar os pés da gata que estava comigo. Quando vi aqueles pesinhos lindos sobre uma sandália, fiquei doidão e não resisti a tesão".
Estatisticamente, é muito mais comum o homem gostar de pés femininos do que a mulher gostar de pés masculinos. No entanto aquelas que massageiam os pés do seu homem, e gostam que ele faça o mesmo, tem nessa iniciativa uma forma de demonstrar suas intenções. A mulher inteligente, que sabe como prender seu homem, não perde a oportunidade de fazer-lhe uma massagem refrescante após ele chegar cansado de um dia de trabalho. Ele vai pensar muitas vezes antes de deixar sua mulher em casa e sair em busca de uma amante.
Os pés femininos estão sempre prontos para serem acariciados, mas raramente o são. Apenas homens mais espertos sabem que não existe mulher que não goste.
Nicéas Romeo Zanchett


quinta-feira, 17 de março de 2011

O SENSÍVEL CORPO DA MULHER

Iluatração: Romeo Zanchett





O SENSÍVEL CORPO DA MULHER


Um corpo de mulher que se ilumina de desejo ao toque das mãos, a um leve contato, a um roçar dos lábios...


As mulheres se preocupam muito com o próprio corpo e sabem que os homens também tem as mesmas preocupações.


A cútis aveludada é sempre uma das características sexuais da mulher. Uma pele suave, flexível e juvenil é muito mais sensível ao contato de uma carícia do que uma sêca e áspera. Os grandes mestres da pintura conseguem, por meio de um pincel e uma camada de tinta sem asperezas, dar aos seus nus artísticos êsse efeito sensual.


Vinícius de Moraes, no seu poema "Receita de Mulher" assim disse: "Que ela, acariciada no fundo de si mesma, transforme-se em fera sem perder sua graça de ave".


A suavidade e a beleza quase transparente da cútis feminina são devidas a um hormônio sexual chamado estrógeno. Ele faz com que o tecido gorduroso subcutâneo acumule uma quantidade de água maior do que o homem, tornando a cútis feminina, além de mais bonita, mais sensível a qualquer estímulo.


A pele da mulher é mais delgada nas axilas, nos lábios e nas pálpebras, apresentando nesses pontos espessura inferior a meio milímetro. Por isso, tais lugares reagem com maior intensidade aos contatos dolorosos ou sensuais.


Ao cruzarmos com uma bela mulher olhamos primeiro para os olhos, em seguida olhamos para os lábios e cabelos, e quando ela já passou ficamos olhando seu bumbum. Em relação ao tamanho do corpo, a cabeça da mulher é menor do que a do homem. Mas o mesmo não se dá com os olhos e por iso êles parecem maiores.


OS LÁBIOS - Os láios são um dos pontos mais sensíveis do corpo da mulher, isto porque em nenhum outro lugar a pele é tão delgada e favorecida pela presença de filamentos nervosos. Isto os tarnam capazes de transformar cada beijo em um choque elétrico que mobiliza o corpo inteiro. -"Meus labios ficarão imóveis. Mas haverá em todo o meu ser tanto abandono, / Tanta adoração nos meus olhos,/ tanta afinidade da minha atitude com teu ambiente,/ que sentirás meu coração bater dentro de tuas mãos" > de Henriqueta Lisboa.


Sem dúvida a boca tem grande significado erótico. A forma da boca tem íntimas relações com o temperamento, a sensibilidade e a inteligência da mulher. Um lábio superior exuberante é indício de predomínio da inteligência; Um lábio inferior protuberante é indício de forte carga erótica; Lábios retraidos expressam dureza psíquica, uma certa frigidez. Os lábios grossos e sensuais podem ser um espelho dos grandes lábios que estão escondidos.

OS OLHOS - Os olhos de uma mulher é um livro aberto a uma maravilhosa leitura. Ao ver alguma coisa reagem diferentemente dos olhos masculinos. Elas tem maior capacidade de observar detalhes que passam desapercebidos pelos homens. Olhos brilhantes são indício freqüente de um alto índice de produção de hormônios pela tireóide e isto significa que ela é facilmente excitável. Quando os sentimentos de uma mulher repelem um homem, as suas pupilas se estreitam. Quando ela se sente atraída, as pupilas se dilatam.

AS ORELHAS - São formadas com milhões de terminações nervosas e, portanto, extremamente excitáveis. Um simples toque de língua pode trazer à tona a explosão de um vulcão adormecido. Além disso é através delas que os sons chegam ao cérebro. Palavras carinhjosas são fundamentais. É por essa razão que os poetas sempre se deram bem. O poeta Luiz de Camões assim se expressou: "Farei que amor a todos ovivente, / pintando mil segreedos delicados, / brandas íras, suspiros magoados".

O NARIZ - A perda do olfato significa também a perda gradativa do instinto sexual. Já se comprovou, com várias experiências, que a perdea o olfato, tanto homens como mulheres provoca atrofia dos órgãos sexuais. A questão do olfato é ansestral. Entre os animais é o instrumento mais utilizado para a localização e conquista de parceiros. O cheiro natural tem muita importância na hora do amor, por isso não se deve nunca exagerar no uso de perfumes.

OS CABELOS - Os cabelos da mulher tem um cheiro peculiar que é excitante. Elas tem em média 120 mil fios e cada um deles termina em um centro nervoso que favorece à excitação. As mulheres adoram carícias nos cabelos e ficam muito felizes e acesas quando os elogiamos. De todos os tipos de cabelos, os mais excitáveis são os ruivos porque, além de ricos em pigmentos, eles contém uma certa quantidade de ferro que é bom condutor de eletricidade. Mas antes mesmo desta descobertta, os ginecologistas já sabiam que a côr dos cabelos mantém íntima relação com o desenvolvimento sexual. As louras amadurecem mais cedo do que as morenas. É bom lembrar que estou falando de cores naturias de cabelos.

AS MÃOS - A partir de 16 anos de vida, os hormônios sexuais femininos detem o crescimento dos ossos. É graças a isso que as mãos de uma mulher continua tão graciosa e delicada quanto antes. O tamanho das mãos também é influenciado pela quantidade de hormônios masculinos presentes no sangue. Assim sendo, uma mulher com dosagem menor de hormonios masculinos terá mãos mais delicadas.

OS SEIOS - Os seios são atrativos tanto para homes como para mulheres. É através deles que, logo após o nascimento, temos nosso primeiro contato sexual. Seja pintor, escultor, poeta ou qualquer homem ou mulher, não há nada que se admire mais do que um busto firme e bem proporcionado. A excitabilidade do seio não é determinada pelo tamanho da glândula mamária, mas sim da auréola mamilar, onde se situam os corpúsculos de keisfer, terminais nervosos hipersensíveis, intimamente relacionados com o restante do mecanismo erótico. > Bíblia - Cântico dos Cânticos - Salomão > "Os seios da amada são como os filhotes gêmeos da cabra montesa, que se apascentam entre as açucenas". O uso de silicones e outros artifícios podem excitar os olhares, mas também podem prejudicar a excitabilidade da mulher que o usa.

O VENTRE - É a parte mais elástica do corpo feminino. A natureza o fez assim por motivos óbvios. Durante a gravidez, o útero chega atingir um volume vinte vezes maior do que o normal e os músculos do ventre têm que se adaptar a esta enorme sobrecarga para não deixar marcas após o nascimento da criança. Já no homem os múlculos são extremamente rígidos. O maior poeta portugês, Luiz de Camões, era apaixonado por todas as partes da mulher: "Entre as armas são com o que me rende / e me cativa amor; mas não que possa / despojar-me da glória de rendido".

O PÚBIS - Alguns peludos, outros depilados. É um verdadeiro vale encantado cujo poder de sedução provocou muitas guerras e derrubou vários impérios. Este triângulo do amor esconde a mais cobiçada gruta feminina. Assim falou Vinicius de Moraes: "Quisera que te vissem como eu via / depois, à luz da lâmpada macia / o púbis negro sobre o corpo branco" " Teus pêlos leves são relva boa / fresca macia".

AS NÁDEGAS - Uma reserva de gordura que a natureza providenciou. Parece que a mulher brasileira foi presenteada pela natureza nesta parte que é a preferida dos brasileiros. Há milhões de anos, quando a espécie humana achava-se em fromação, a natureza começou a acumular gordura na região glútea. Tinha a finalidade de dotar a nova criatura - especialmente a do sexo feminino - de uma reserva alimentícia para o corpo dispor durante os períodos de escassez. Completada a evoluão, a primitiva necessidade foi reduzida e as nádegas passaram a desempenhar funções eróticas. As curvas das nádegas tem grande poder de sedução para ambos os sexos. O poetinha Vinicius de Morais assim se expressou sobre esta delicada parte feminina: "No lombo morno dos gatos / aprendi muita carícia.../para fazer-te a delícia só terei gestos exatos".

AS PERNAS - Todas as mulheres tem pernas tortas. É verdade e eu esplico porque: A mulher tem a bacia mais larga e o fêmur mais curto do que o homem, de forma que as pernas se encontram na altura dos joelhos, num ângulo mais obtuso do que ocorre com o sexo oposto. Para alguns desavisados isto poderia ser visto como um defeito, mas é exatamente esta condição que lhe permite o andar bamboleante que tanta graça dá à mulher. Foi este andar bamboleante "a caminho do mar"que deu a inspiração a Vinicius de Moraes para compor a "Garota de Ipanema".

A SENSIBILIDADE

Há uma estreita relação entre a feminilidade e a sensibilidade da pele, que nas mulheres nunca ultrapassa de um milímetro de espessura, enquanto no homem chega a quase dois milímetros. Nela o número de corpúsculos do tato é também mais elevado. Tôda a superfície cutânea da mulher está preparada para o afago e não apenas para recebê-lo, mas também para respondê-lo.
Se ela realmente experimentar satisfação com o seu carinho, a sua pele se tornará ligeiramente avermelhada e únida, pois as glândulas trabalharão com mais intensidade. Pela mesma razão se torará mais intenso seu perfume natural. A forma pela qual o casal reage a êste detalhe, vale por uma autêntica profecia sobre a futura vida em comum.
O sistema neurovegetativo da mulher é muito mais sensível do que o do homem. Se alguma coisa o desequilibra, o sistema reage com muito mais rapidez. Quando sente prazer os pequenos vasos sangüíneos se dilatam, a cútis é melhor irrigada e o seu rosto ruboriza. Se ela se aborrece, ocorre o contrário: os vasos sangüíneos se contraem, a pele é menos irrigada, ela pode se tornar branca como uma parede caiada.
O cérebro da mulher está construído de tal maneira que nêle a parte mais desenvolvida é o lóbulo central, sede da afetividade, da ternura, da compaixão e das disposições para o sacrifício. Estas qualidades, menores no homem, são justamente as que se exige dela como mulher, como mãe e esposa. E, se ela chora quando contrariada é antes de tudo por uma questão de educação. Ela cresceu sendo informada que tem o direito de chorar, enquanto os homens foram educados para não mostrar os verdadeiros sentimentos.
As mulheres, chorando com naturalidade, descarregam as suas tensões psíquicas e vivem mais do que os homens. Portanto a verdadeira força da mulher está na sua sensibilidade e nas suas lágrimas.
Agora deixe que seus dedos e lábios deslizem suavemente sobre a cútis da sua amada e seja feliz. Assim você, homem, viverá mais e melhor.
Nicéas Romeo Zanchett

A MULHER MADURA E SEDUTORA

Ilustração de Romeo Zanchett
A MULHER MADURA E SEDUTORA
A mulher madura é mais completa sexualmente, a começar pelos toques mais íntimos, que conduz com muita maestria. Sua experiência proprociona um prazer maior ao homem porque sabe transmitir exatamente o que sente, e transa como se estivesse ensaiada com o parceiro. Ela se entrega ao máximo, proporcionando um orgasmo mais intenso e gostoso.
Com o passar dos anos a mulher se sente mais segura de suas próprias paixões e dá mais espaço à sua criatividade. Ela passa a ter plena sabedoria sobre seu corpo e consegue oferecer um repertório amoroso especial. Os anos de experiência fazem bem em todos os sentidos. Ela tem autoconfiança, sabe exatamente o que lhe dá prazer e transa da maneira que deseja sem se preocupar em descobrir o que é bom ou ruim no sexo. É bem verdade que existem mulheres maduras com dificuldades de entregar-se plenamente ao amor. Na maioria das vezes isto ocorre devido a relacionamentos anteriores mal sucedidos. Nesses casos a experiência da mulher foi prejudicada pelos relacionamentos e nada tem a ver com a sua idade. Muitos homens costumam ser extremamente machistas na cama e acabam inibindo as habilidades criativas da parceira.
Ao contrário da mulher madura, as ninfetinhas de nossos dias estão mais preocupadas com o exibicionismo de seus corpos do que com o prazer que o sexo pode proporcionar. Basta dar um giro pelas praias, bares, boates e shopings para encontrá-las com umbiguinhos de fora, calças apertadas na bunda e sacudindo os peitos cheios de silicone. Chegam parecer travestizinhos narcisistas em exposição. A preocupação com o exibicionismo é tanta que chegam a descambar para operigoso terreno da cafonice. São verdadeiras adoradoras de etiquetas. Qualquer uma serve, desde que esteja na moda e seja comentada nas rodas de amigos. Todo esse mau gosto é resultado de uma mídia que inibe o consciente individual. Os mais prejudicados com essa onda de ninfetas impostas pela mídia são os homens que se deixam levar pela publicidade. Esses coitados, de tão massacrados, talvez já nem sejam mais capazes de indentificar um fêmea com "F maiusculo".
A mulher madura sabe que o bom sexo é uma via de mão dupla onde, para receber é preciso dar. O sexo mais prazeroso vem da troca de carícias e afagos sem a preocupação com medos e pudores que só prejudicam e até podem inviabilizar o prazer.
Nicéas Romeo Zanchett

AUTO-EROTISMO
















AUTO-EROTISMO - O PRAZER SEXUAL AO ALCANCE DE TODOS
Com minhas mãos, nunca estou só.

É no cérebro, o maior órgão sexual do ser humano, onde se originam as mais exóticas e incareditáveis fantasias. Ele tem o poder de ativar todas as potencialidades libidinosas do corpo numa maravilhosa aula de educação sexual. Através dele aprendemos a lidar com maior desembaraçõ com as nossas energias sexuais. O cérebro conhece bem o inconfessado tarado e a obseção sexual de cada um.

O prazer de tocar o próprio corpo começa na infância. À medida em que crescemos procuramos respostas. Pais e educadores economizam palavras com frases evasivas que nada explicam.

O instinto é um sábio que habita nossos neurônios e nos ensina usar o corpo em cada idade da vida.

A educação tradicional nunca conseguiu e nem conseguirá ensinar o que realmente queremos aprender sobre nossa sexualidade, pois o que é bom para ums nem sempre é bom para outros. Anormal é frustar os instintos em nome de normas absurdas. Ninguém pode controlar as fantasias que povoam a cabeça de cada um em relação à pessoa desejada.

Ao chegar a adolescência pinta o primeiro mito que vitima o sexo: Tocar "punheta" ou "siririca" faz bem ou mal? Nesta fase da vida basta desejar um parceiro para conseguir uma instantânea ereção. É como se o pênis e também o clitóris tivessem vontade própria. Os arquivos do imaginário explodem em todas as vertentes, por mais estranhas que possam parecer. É nesta idade que a imaginação aliada à curiosidade nos conduzem para a auto-educação sexual, na busca dos fantásticos horizontes do prazer.

Conhecer o próprio corpo é fundamental para uma vida sexual saudável e satisfatória. Na verdade somente o auto-conhecimento nos conscientiza de nossas limitações fisiológicas, permitindo-nos extrair do sexo o máximo de prazer.

O uso do próprio corpo para alcançar o orgasmo pode representar a descoberta da sexualidade sadia e segura. O auto-erotismo é uma modalidade pessoal de satisfação que pode ser tão prazerosa quanto qualquer outra prática sexual. A masturbação, além de ser uma forma branda de prazer, é a modalidade de sexo seguro mais usada pelos seres humanos. Em qualquer idade ela pode ser um delicioso complemento à sexualidade masculina e feminina.

Sexo é muito mais que penetração: É fantasia, é visual, é verbal, é odor, é iluminação do ambiente, é toque e tantos outros sentidos.

Tudo o que dá prazer sem prejuizo físico ou emocional para si e para os outros é válido, desejável e legítimo. Partindo dessa premissa, por que então não satisfazer-se convenientemente?

Nunca devemos esquecer que somos como as outras pessoas. Gostamos de fazer o que todo mundo gosta e faz, mas esconde: sexo.

A masturbação não é coisa exclusiva de adolescentes. Graças a ela muitas pessoas vencem a solidão e a carência de parceiro. Além de ser uma fantástica fonte de prazer, concilia o ser humano com o próprio corpo e pode ser um socorro naquelas horas de "sufôco sexual". Ninguém deve temer o rótulo de pervertido por procurar o prazer sexual fora das úmidas paredes da vagina.

O orgasmo é um direito de todos, seja ele com a parceira ou parceiro dos seus sonhos, seja ele coletivo ou solitário. É uma excelente forma de aliviar o estresse, a solidão e sensação de vazio que muitas vezes sentimos.

Muitos buscam em formas perigosas o êxtase que podriam ter, sem nenhum risco, com o próprio corpo.

Praticar sexo com regularidade é fundamental para o bem-estar em qualquer idade. Além da satisfação ele ajuda a diminuir as mudanças naturais que a idade traz para os órgãos genitais de todos, sem excessão.

A pressa do mundo moderno dificulta o relacionamento entre as pessoas. A falta de tempo, dinheiro e estresse são algumas das razões que levam as pessoas à solidão e muitas vezes impedem de ter uma vida sexual de prazer.
As formas de auto-erotismo variam ao infinito, dependendo da fantasia e da criatividade de cada um que a pratica. Os homens geralmente se masturbam por fricção aliada a fotos eróticas, filmes pornôs, etc... Já a maioria das mulheres se masturba estimulando o clitóris, mas geralmente são mais criativas e também usam outros métodos como carícia nos seios, pressão nas coxas, introdução de dedos ou outro objeto na vagina ou no anus. Muitas gostam de sugar os próprios mamilos, esfregar as coxas uma contra a outra, acariciar as nádegas, beijar o próprio corpo e outros artifícios estimulantes. Como podemos ver a masturbação não é apenas fricção e sim um conjunto que integra todo ocorpo à fantasia idealizada no cérebro.
Conhecendo bem o próprio corpo aprendemos a prolongar o ato sexual, retardando e aumentando o prazer nas relações sexuais com parceiro. O auto-erotismo é uma espécie de cursinho particular e, porque não dizer, um vestibular para o prazer pleno e seguro coma pessoa amada.
Nosso corpo é um teplo de prazer inesgotável, é preciso conhecê-lo bem para usufruirmos de toda a sua potencialidade.
Nicéas Romeo Zanchett

domingo, 6 de março de 2011

OS RELACIONAMENTOS AFETIVOS E SEXUAIS



Ilustração: Romeo Zanchett
OS RELACIONAMENTOS AFETIVOS E SEXUAIS
Já houve inúmeros períodos da história ocidental em que sexo era considerado uma manifestação vulgar, de instinto e animalidade.
A harmonia no relacionamento sexual depende de uma sintonia de emoções e da atração física. Esta área básica na vida do casal está exposta a muitos mal-entendidos originados em situãções da vida cotidiana.
A idéia de que o papel da mulher no ato sexual não é apenas de participação, mas de participação equivalente à do homem, só começou a ser aceita nos fins dos anos 1920. As pessoas leigas passaram a entender que a mulher é capaz de ter orgasmos da mesma forma que o homem. A partir daí o conceito do papel sexual da mulher vem mudando cada vez mais rapidamente. Entretanto muitas continuam se conformando em deixar para o marido todas as iniciativas no ato sexual.
Não são poucas as vezes em que o marido se queixa de que a noiva apaixonada transformou-se numa esposa fria, repelindo-o todas as noites com um: "Deixe-me em paz, vocês homens não pensam em outra coisa".
Os homens tem dificuldades para entender as insatisfações das mulheres. Os motivos delas são vários, mas geralmente são preocupações com os filhos, com os afazeres domésticos, e com isso seu desejo sexual fica temporáriamente diminuído. Por outro lado, o marido, tenso devido às exigências do trabalho, não pode ser o amante ardente dos primeiros tempos de vida conjugal. Portanto nenhum marido ou mulher deve esperar que todo o ato sexual seja perfeito em todas as ocasiões. Qualquer ansiedade, a menor discussão ou uma simples dor de cabeça podem tornar o marido mais carinhoso num fracasso quase completo. É preciso parar e conversar sinceramente sobre os problemas e juntos buscarem a melhor solução.
Uma vida sexual harmoniosa e feliz não é algo com que se nasce. O casal precisa compreender que a perfeição se desenvolve através de uma experiência longa e paciente. É fundamental que exista um diálogo franco entre marido e mulher, pois assim eles acabarão por entender cada vez mais suas necessidades mútuas. Por mais apaixonados que estejam, um homem e uma mulher continuam sendo seres humanos de carne e osso, sujeitos a todas as pequenas vulgaridades da vida cotidiana. Para que o amor possa ser vivido e apreciado em seu mais amplo sentido, o corpo deve ser aceito como algo vulnerável e material. Não se pode esperar que ele tenha a "puresa" de um ser sobrenatural. Nada impede de amá-lo com todas as suas limitações, assim mesmo como ele é.
É importante compreender que não existe um padrão de comportamento aplicável a todos os casais. Cada um vai determinar exatamente o que lhe trará maior satisfação. São muitos os estudos sobre a freqüência do ato sexual no casamento e todos mostram que existe uma grande variação entre os casais, e não há evidências de que o grau de satisfação dependa do número de vezes que se faz amor. O que satisfaz um casal pode não satisfazer outro. Não há índice relativo à freqüência sexual no casamento, nem qualquer média que assegure a felicidade de um relacionamento. Como qualquer outra atividade humana, cada indivíduo tem suas preferências pessoais no ato sexual, portanto não há como esinar regras e conselhos que sejam universais.
Freqüentemente a esposa julga que a "modéstia" não lhe permite assumir uma posição mais ativa ou sugerir técnicas que lhe proporcionariam maior prazer. No entanto, muitos maridos sentiriam uma satisfação especial se a esposa desse os primeiros passos. A mulher precisa compreender que o homem também tem suas limitações e medos que, muitas vezes, bloqueiam as suas próprias iniciativas. Medo de magoar, medo de ofender, medo de ser julgado, e tantos outros motivos. A iniciativa da mulher seria uma prova de que ela o considera um homem desejável. Enquanto a mulher se recusar a ter uma atitude mais descontraída e ativa, o ato sexual como expressão do amor, estará longe de uma realização completa.
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Nicéas Romeo Zanchett

ORGASMO SIMULTÂNEO

Ilustração: Romeo Zanchett

ORGASMO SIMULTÂNEO
Quando se fala em sexualidade, os mitos estão sempre presentes. São mitos quanto ao desempenho, quanto à satisfação, quanto ao próprio desenvolvimento do ato sexual em si.
O orgasmo simultâneo é possível, embora raro, porque pressupõe a coincidência de rítmos diferentes, mas parece ser mais um desses objetivos que grande parte das pessoas procura sofregadamente atingir. Ele pode ocorrer quando menos se espera, num momento saudável de comunhão de corpos e espíritos.
O orgasmo simultâneo tem muito do ideal romântico de um casal. Entretanto não se deve estabelecê-lo como se fosse uma meta obrigatória, fundamental e essencial para a felicidade. Para o casal chegar ao clímax junto é preciso harmonia de movimentos entre os corpos.
A excitação depende muito do visual e dos pensamentos de cada parceiro. O casal começa por se tocar mutuamente, manipulando seus orgãos sexuais, e assim dando tempo para que os dois possam atingir o orgasmo simultâneo, mas mesmo assim o rítmo de um ou do outro pode ser diferente. Isto acontece porque os dois estão envolvidos com o próprio prazer e muitas vezes não consegue dar continuidade a um movimento que está dando prazer ao parceiro. O que se sabe é que na mairoria das vezes acontecem orgasmos consecutivos e não simultâneos.
A harmonia de movimentos proporciona uma relação mais intensa, com os dois parceiros se curtindo em profundidade. É natural que cada um possua seu próprio objetivo de prazer, mas tudo deve acontecer como numa dança, onde um tem que estar ligado no que o outro vai fazer.
Sabemos que a mulher tem um rítmo de excitação mais lento do que o homem, mas isto não pode ser usado para camuflar algum problema mais sério como, por exemplo, o distanciamento do casal.
Na medida em que se aprofunda a afinidade, com o conhecimento de um pelo outro, as barreiras vão sendo destruidas, inclusive as sexuais, colocando o casal em comunicação através de uma linguagem comum que ajuda a encontrar o melhor caminho para chegar junto ao prazer do orgasmo.
Muitos homens, impulsionados pelo fator cultural, acham que devem sempre perseguir o ideal do orgasmo simultâneo. Na cama, muitas vezes apenas para impressionar, quando sentem que vão gozar e a parceira ainda está a caminho da satisfação, começa a desviar a atenção para outras coisas. Essa distorção acaba prejudicando todo o prazer espontâneo que ele poderia tirar da relação.
Os estudiosos Masters e Johnson estabeleceram quatro fases para o ato sexual: a excitação, o platô, o orgasmo e a resolução. O orgasmo simultâneo pode ocorrer quando os dois parceiros percorrem as fases de excitação e platô em igual tempo e caminham para a etapa subseqüente num só nível de prazer. Mas, na maioria das vezes, um acaba tendo orgasmo antes, o que ajuda a provocar o orgasmo do outro. A visão do parceiro entrando em clímax é muito excitante e a participação no orgasmo de quem chegou primeiro é um gatilho para se alcançar o próprio orgasmo. Quando o homem chega primeiro ao orgasmo, que é o que geralmente acontece, a mulher pode se concentrar nas pulsações do pênis dentro de sua vagina e talvez também na sensação do esperma sendo liberado e então chegar lá, quase juntos. Da mesma forma, um homem, quando sua parceira já teve orgasmo, pode se concentrar nas contrações espasmódicas dos músculos em volta da vagina comprimindo e relaxando, e, com movimentos do seu próprio pênis, neste momento, conseguir maior excitação e chegar ao orgasmo em seguida.
O momento exato do orgasmo sempre traz uma espécie de perda de consciência por alguns segundos e por isso acabam não curtindo juntos. Nessa condição, cada um acaba esquecendo-se do outro, mesmo que por poucos segundos, para só então se reencontrarem conscientemente. É quando surge a pergunta que geralmente fica calada: - você gozou?
Muitos casais pensam que estão tendo orgasmos simultâneos, mas na verdade são orgasmos consecutivos.
Fazer sexo é um ato de amor e por isso deve ser feito sem nenhuma pressa. As preliminares são indispensáveis, pois preparam os dois para ter um "gran finale".
Alguns homens, por ignorância ou por machismo, sequer percebem que o que tem a seu lado é uma mulher e não um objeto que deve ser levado a alguma realização. Nessas circunstâncias, o orgasmo nunca é pleno e satisfatório.
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Nicéas Romeo Zanchett

SEXO VIRTUAL - UMA REALIDADE DO NOSSO TEMPO

SEXO VIRTUAL - UMA REALIDADE DO NOSSO TEMPO
Tudo começou nos Estados Unidos com um projeto de engenharia por volta dos anos 50/60. No início era apenas uma estratégia tipo espionagem insdustrial, utilizando computação, que acabaou se desenvolvento vindo a ser o grande sucesso de nossos dias, a internete.
Considerada a rede das redes, a internete tem alcance mundial e tornou-se a entrada de informações em todos os lares. No entanto ninguém podia imaginar que esta rede poderia se tornar, como já se tornou, o veículo mais eficaz para divulgação de todo o tipo de informação sexual.
Tanto o erotismo soft como a pornografia hard, ganharam espaço muito maior do que a maioria dos assuntos considerados importantes.
A indústria do sexo está presente em cada pedacinho da nova porta de nossas casas. Seja pelos e-mails, seja pelos sites, chats, linkes ou coisas semelhantes.
O uso indiscriminado da internet pela indústria do sexo tem gerado polêmicas, tentativas de censura, debates acalorados e discordias.
Hoje, sem sair de casa, podemos conversar e marcar encontros, transmitir fantasias, comprar produtos em sex shops, assinar revistas e outras manifestações de foro íntimo sem nos expormos publicamente. O uso da internete para entretenimento sexual tornou-se um negócio milionário. Através dela podemos encontrar tudo o que possa satisfazer os nossos mais estranhos gostos: sexo oral, sexo anal, sexo, bestial, sexo com duplas penetrações, orgias, sadomasoquismo, etc.
Como não poderia deixar de ser, neste mundo virtual e sem fronteiras, todos podem realizar-se sexualmente a qualquer hora.
A WWW (World Wide Webb) tornou-se a internete popular. Com um simples clique no mouse do nosso micro digitamos o endereço que queremos e entramos no mundo do sexo visual. Pela internete chegamos a atrizes e modelos famosas, sexo grupal, sadomasoquismo, sexo oral, sexo, anal, etc. sem a interferência de ninguém.
Homens e mulheres loucos para encontrar suas almas gêmeas; garotas de programas e meninas curiosas, amadoras que também querem curtir a vida sexual, tem à mão o mais poderoso instrumento para a realização pessoal. Tudo de forma discreta e sem barulho.
Durante os anos de repressão, os filmes e revistas pornôs eram trazidos às escndidas em navios e aviões que vinham do exterior egeralmente tinham péssima qualidade. Hoje o Brasil é um grande produtor deste tipo de material.
Com o uso da internete todos, mesmo os mais recatados, podem ter acesso aos seus preferidos instrumentos eróticos e dar asas à imaginação. A fantasia de cada um nãotem limites.
Os Cds e DVDs (Digital Video Disco) de hoje reproduzem sons perfeitos e nos trazem o mundo para dentro de casa. A telinha é o palco que nos excita ao mostrar cenas de filmes, games eróticos, etc. Os materiais que podemos comprar em sex shops de forma discreta, via correio ou entregador, que podemos manusear, interativando cada vez mais as nossas fantasias.
A imaginação é o limite.
Nicéas Romeo Zanchett

O SEXO ANAL E AS MULHERES


Ilustração de Romeo Zanchett
O SEXO ANAL E AS MULHERES
A maioria das mulheres não gosta de sexo anal porque sente desconforto, outras não tentam porque se sentem constrangidas. Algumas fazem apenas para agradar os parceiros, mas existem as que gostam e até pedem e não há nada de errado com isso, mas é preciso tomar alguns cuidados.
O sexo anal é uma alternativa de ato sexual ainda muito praticada. Era muito usado, principalmente entre os adolecentes, em épocas em que a contracepção não oferecia as facilidades de hoje. Muitos casais experimentam apenas por curiosidade.
O ato sexual anal pode provocar respostas altamente eróticas, semelhantes à cópula vaginal, principalmente por ser o ânus mais apertado que a vagina, cuja musculatura fica relaxada pela excitação. A essa modalidade de penetração, por estar às costas, o parceiro poderá acrescentar uma estimulação adicional, manipulando os seios, o clitóris e a vagina. Entretanto é muito importante que o homem respeite e entenda a parceira que prefere não arriscar coisas diferentes.
O homem brasileiro é muito focado no bumbum e isso aumenta a fantasia de sexo anal. No entanto o prazer raramente é atingido pela mulher. Segundo algumas pesquisas somente 2% delas conseguem atingir o orgasmo com o sexo anal. Geralmente o homem se mostra desejoso, de forma intensa, justamente pelo fato de a mulher evitar ou regeitar tal proposta.
É muito importante lembrar que o ânus não é destinado anatômica e biologicamente a receber o pênis, e isso pode dar origem a infecções e lesões. Pode provocar pequenas fissuras e sangramento que faz aumentar, em grande proporção, o risco de contaminação por virus sexualmente transmissiveis, inclusive o HPV e HIV. Aqui cabe lembrar da velha e boa "camisinha lubrificada" que sempre deve estar à mão na hora do sexo.
Se mesmo assim houver interesse em praticá-lo, o pênis deve ser muito bem lubrificado antes da penetração -use creme ou vaselina apropriada e jamais saliva- e, após a incersão, jamais deve ser levado à vagina sem antes ter sido bem lavado. Sem este cuidado poderá transferir bactérias do reto para a vagina, provocando sérias infecções. Outra questão a ser observada é que a prática prolongada do sexo anal pode levar a um relaxamento da musculatura do esfinter anal, ao ponto de este perder o controle de suas funções.
O casal que gosta de praticar sexo anal deve sempre ser bem orientado por um médico para evitar problemas futuros.
Em qualquer situação, o mais importante é o pleno respeito à vontade da parceira. Se ela demonstrar que não quer, não se deve insistir.
Nicéas Romeo Zanchett

O DESEJO E A EREÇÃO



Ilustração Romeo Zanchett
O DESEJO E A EREÇÃO
Muitas Mulheres acreditam que ao sentir desejo o homem imediatamente tem ereção. Esta afirmação, ainda muito comum, só serve para levar os homens aos infernos da angústia, da insatisfação e do preconceito. Se a ereção dependesse apenas da libido, certamente não existiria uma doença chamada impotência sexual, terror dos homens e suas parceiras. Ainda há gente que coloca na mulher a culpa do não funcionamento masculino.
A ereção é um fenômeno orgânico bastante complexo que envolve vários setores do organismo. O desejo nasce no cérebro atravéz dos estímulos externos pelo acionamento das usinas hormonais ligadas ao desejo erótico. São os feixes nervosos que transmitem a mensagem até o pênis. Ali acontece a vasodilatação dos corpos cavernosos embutidos no membro que, ao receber de 7 a 10 vezes mais influxo de sangue, acaba por acionar o mecanismo hidráulico da ereção. Qualquer mau funcionamento de um destes seteores pode penalizar a obtenção ou manutenção da ereção. Atualmente, com o avanço da andrologia -ginecologia masculina- acabou-se definitivamente o mito da ereção expontânea e natural.
A andrologia já dispõe de meios para diagnose capaz de determinar as causas da disfunção eretiva e conta com um vasto arsenal de terapias cirúrgicas ou medicamentosas que põem fim à impotência. Os estudos de andrologistas indicam que cerca de 70% dos casos de impotência -a impossibilidade de conseguir e manter o pênis rijo até o final do intercurso sexual- são de origem funcional. Também chegaram à conclusão que em torno de 30 % tem origem psicológica -na cuca. Hoje existem inúmeros medicamentos, vendidos até sem receita médica, que prometem o milagre da ereção. Mas é preciso tomar cuidado para não agravar a situação. O ideal é sempre consultar um bom médico antes de tomar qualquer medicamento.
Nicéas Romeo Zanchett

sábado, 5 de março de 2011

LESBIANISMO - AMOR ENTRE IGUAIS

















LESBIANISMO - AMOR ENTRE IGUAIS

Os sexos contém muitos mistérios que ainda desconhecemos. São os detentores do segredo da vida, capazes de criar um novo ser. A fantasia sexual tem poder ilimitado na mente humana.

Durante milênios, a vida transcorreu da mesma maneira para as mulheres: retraidas , guardadas, ignorantes sobre seu próprio corpo e vivendo em função dos homens. Desde a Grécia antiga, quando os homens refletiam sobre seu amor pelos belos rapazes de Atenas, que o amor entre mulheres tem sido motivo de discussão e controvérsias. A homossexualidade feminina não é invenção da modernidade de nossos dias . Investigando a história podemos constatar que ela também remonta os idos da Grécia antiga. Também os afrescos das "Tres Graças"de Pompéia podem exemplificar muito bem a relação amorosa entre elas.

Uma das mais antigas referências ao lesbianismo vem do século VII antes de Cristo. A lenda conta que a poetisa Safo vivia na ilha grega de Lesbos cercada de balas ninfetas que antre si se satisfaziam sexualmente. Em Lesbos havia pouquíssimos homens que eram utilizados apenas para serviços pesados, procriação e preservação da espécie.

O maior medo de muitos homens é que sua mulher o traia com outra. As mulheres realmente se libertaram enquanto muitos homens permanecem presos a velhas posturas de relacionamento. A bissexualidade feminina é a alternativa que elas tem para superar o atraso mental e machista dos seus parceiros.

A maioria das mulheres chamadas lésbicas, transam ou já transaram com homens. Sua opção por outra mulher pode ser apenas por prazer, mas também pode ser por amor e o amor sempre deve ser respeitado. Não são poucas as noivas que deixam os futuros maridos esperando no altar e vão ser felizes nos braços de outra mulher. O fato de uma mulher gostar de outra não a coloca, de maneira alguma, contra os homens. O que ela busca pode ser o prazer complementar de que precisa.

Uma mulher percebe imediatamente, pelo simples olhar, quando está sendo desejada por outra. Ela entende com mais facilidade o que a outra sente, sabe melhor do que a outra gosta , sente sua sexualidade mesmo fora da cama e isto põe os homens em absoluta desvantagem.

Muitos homens vão para uma relação apenas para gozar e, terminado o ato, saem correndo para o banheiro, como se sentissem sujos. Isto causa uma enorme decepção para as mulheres mais sensíveis. Afinal elas os recebem dentro do seu corpo, onde eles deixam seu produto ejaculado.

Muitas mulheres ficam com seus homens por acomodação, por questões financeiras e pela falta de opção. Há casos em que mantém oficialmente o casamento e vão suprir suas carências de afeto com as amigas.

Preciamos deixar de olhar o relacionamento entre duas mulheres apenas pelo prisma gay. Aquela idéia pré-concebida, que o homem tem, de que no relacionamento entre duas mulheres, uma é sapatão assumindo o papel de macho e a outra de gatinha manhosa e submissa é caso raro em nossos dias. É bem verdade que muitas mulheres se apaixonam pela companheira e aí, por ciúme ou por medo da competição masculina, caem no erro de tentar fazer o papel de homens. Isto pode até acabar com um bonito relacionamento, pois ela está ali justamente por ser mulher.
A mulher está a cada dia mais exigente, quer carinho e orgasmo. Portanto, já vai longe o tempo em que os homens podiam confiar a fidelidade de suas companheiras no limitado prazer proporcionado pelo seu grande "documento".
Nicéas Romeo Zanchett




O BEIJO COMO EXPRESSÃO DE AMOR


O BEIJO COMO EXPRESSÃO DE AMOR
O beijo é essencialmente uma prática amorosa. Uma herança dos egípcios e gregos em matéria de arte erótica que mais de dois mil anos depois, ainda faz sucesso entre as modernas civilizações.
O bejos cinematográficos, hollywoodianos, eram proibidos até algum tempo no Japão e ainda são considerados obscenos na própria Índia, onde existem tantos antigos templos do amor.
Esta forma de amor, onde a língua é usada em sucções recíprocas, exige uma vacinação antitabu e uma higiene buco-dentária que muitas vezes deixa a desejar... Sem duvida a troca de saliva requer uma grande interação e intimidade entre o casal. O beijo na boca -ato de enorme sedução e gerador de muita emoção- pode provocar repugnância em parceiros pouco indentificados. Apesar do prazer por ele provocado, o beijo não pode ser considerado a maior e melhor expressão de amor, pois é possivel chegar-se ao orgasmo sem que haja beijos como prelúdio.
O mais importante é a compreenção entre o casal com mutua aceitação. Se um dos parceiros não quer beijo na boca, não se deve insistir, pois isto seria uma violência que pode até ser brochante, prejudicar todo o relacionamento e o prazer que o sexo pode proporcionar.
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NicéasRomeo Zanchett

NOSSOS SONHOS ERÓTICOS

NOSSOS SONHOS ERÓTICOS
Mesmo depois de Freud revolucionar a psicanálise e o pensamento simbólico com seu livro "A Interpretação dos Sonhos", seu caráter premonitório continuou vivo nas mais deversas cuturas.
No Brasil os aficionados do jogo costumam acreditar que recebem sinais do além enquanto dormem, indicando o vencedor do dia seguite.
Na Grécia antiga, para anunciar tragédias e pestes, registraram-se muitas referências a deuses que se comunicavam através de símbolos oníricos. O templo de Delfos tinha o seu oráculo constantemente procurado por sonhadores em busca de decifrações de seus sonhos. Artemiro (adivinhador de Êfeso - Grécia - sec.II) entendia que nos sonhos reside a chave de todos os mistérios da vida. Ele recolheu em texto uma série de símbolos oníricos interpretados, e esta foi a fonte maior em que Freud bebeu ao estudar, pela primeira vez, à luz da psicanálise, os sonhos.
Hipócrates via o sonho como "a libertação da alma". Ele acreditava que dormindo era capaz de perceber melhor as doenças e por isso sonhava diagnósticos.
Também os faraós egípcios não desprezavam as características premonitórias do sonho.
Uma tribo da Malásia Central, estudada pelo antropólogo Kilton Stuart em 1935, tinha um curioso hábito: Todas as manhãs as famílias se reuniam para contar os sonhos. O pai, a mãe, os filhos, todos faziam seus relatos e juntos interpretavam os sonhos da noite. E quando uma criança contava um pesadelo interrompido o pai ensinava-a a não interrompê-lo mais.
Como vimos, cada cultura ou civilização desenvolveu uma maneira própria de decifrar os sonhos.
Para Freud, "o sonho é a realização de um desejo". Na sua teoria da libido parece colocar no sexo todos os segredos do inconsciente humano. Mas ele contestava essa interpretação dizendo que a palavra desejo nem sempre tem a ver com a sexualidade. Explicava que o sonho pode também realizar a fome ou a sede. Dada a discriminação sócio-cultural contra a sexualidade, é inegável a maior participação das pressões originadas das áreas sexuais. "O sonho é a estrada real para o inconsciente". É assim que via a questão onírica. E observava dois conteúdos consideráveis no sonho: o conteúdo manifesto (o sonho tal como é relatado) e o conteúdo latente (o sentido oculto que justifica a nálise interpretativa).
Curiosamente Freud afirmava que osonho existe para possibilitar o sono. Ou seja, os desejos reprimidos geralmente são fatores de insónia. O desejo é perturbador, gera ansiedade e então vem o sono e o realiza. Após o sonho, podemos então dormir tranqüilos e realizados.
A teoria freudiana do desejo se deparou com o obstáculo chamado pesadelo. Então ele explica que pode ser uma falha parcial no trabalho de elaboração do sonho, ou é conseqüência de desejos que o "ego" não aceita. Seria um conflito entre o desejo e a autocensura.
A autocensura pode ser abservada claramente na prática. Se sonhamos objetivamente com uma relação sexual, o sonho se interrompe antes ou no momento do orgasmo. Mesmo os sonhos acompanhados de poluções noturnas, geralmente não chegam ao gozo e o sonhador acorda no momento de gozar, ou até um pouco antes.
A ciência que estuda o fenômeno do sono já provou que 98% dos sonhos eróticos de que nos lembramos não provocam nenhuma reação física emissora de líquido orgástico. As poluções noturnas existem de fato, mas são acontecimentos típicos de adolescentes, que ocorrem nos dois ou tres anos após o início da puberdade. O fato é explicado pela vitalidade da virilidade nascente, que provoca emissões de esperma durante as ereções noturnas. Já no homem maduro também podem ocorrer poluções noturnas, só que raramente. Todo o homem tem de 3 a 7 ereções por noite, independente da vontade ou de qualquer erotização. Isso se deve à hipersensibilidade dos sistemas nervosos autônomos durante as fases do sono onde ocorre a ereção. Esta hipersensibilidade acaba por desaparecer quando a vida sexual entra em processo de regularidade. A mulher também pode experimentar orgasmos durante o sono, mas são mais raros.
A parapsicologia vê os sonhos com amplas possibilidades de interpretação, que vão desde um desvendamento do inconsciente até a premonição ou telepatia. Segundo a parapsicologia o sonho é uma porta aberta para um estado superior da consciência. É durante o sono, e com o corpo físico em perfeito descanso, que entra em ação o corpo etéreo. Esse corpo, que tem as mesmas dimensões do físico mas é mais leve, está justmente entre o primeiro (físico) e o corpo astral, que é mais leve e volátil (quase como a alma de que falam algumas religiões), que é a não matéria. Segundo esta teoria, o corpo etéreo pertence a um outro mundo, o mundo superior - inacessível à percepção comum dos sentidos humanos.
Hoje a parapsicologia é cada vez mais ciência e menos adivinhação. Experiências parapsicológicas, da maior importância, já chegaram a fotografar o corpo etéreo. Em muitas lendas árabes e indianas, acontece de uma mesma pessoa astar em dois lugares ao mesmo tempo. Pode ser em duas cidades ou dois países distantes. A eubiose explica este fenômeno através do corpo etéreo que, por alguns momentos, em um estado de adiantada evolução, deixa o corpo físico e posteriormente volta a habitá-lo. É, portanto, o corpo etéreo que percebe e informa ao corpo físico coisas que escapam à percepção deste último. Pensamentos, inspirações, memórias sutis, visões telepáticas, pressagios.
Carl Jung foi, dentro da psicanálise, e depois de Freud, o cientista que mais discutira o sonho e a linguagem simbólica. Jung não desprezou as interpretações populares e nem as paranormais. Para ele o sonho é um diálogo inteior, onde se manifesta uma multiplicidade de instintos: fantasias, desejos, experiências irracionais, visões telepáticas, profecias. Jung analizava o inconsciente coletivo a partir do primeiro homem. Ele dizia que a memória do homem é arcáica; que ele sabe de certas coisas, mas não sabe que sabe; que lembra, mas não sabe que lembra, e assim tudo acaba em sonhos.
Tenha bons sonhos.
Nicéas Romeo Zanchett