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domingo, 22 de maio de 2011

SEXO NA TERCEIRA IDADE



SEXO
NA TERCEIRA IDADE
Quando a mulher chega à terceira idade, os problemas mais importantes para alcançar a satisfação sexual são sociais e físicos. Entre os primeiros destaca-se a oportunidade de fazer sexo e a disponibilidade de um parceiro.
Na nossa sociedade, para homens e mulheres que chegam à terceira idade, há um padrão diferente na prática sexual. Homens com 60 anos ainda são considerados interessantes para uma nova união. Já o mesmo não acontece com as mulheres que, não tendo parceiro fixo, encontram maiores dificuldades para desenvolver uma nova relação sexual.
A mulher entre 41 e 50 anos, que é saudável e tem parceiro fixo, pode ter uma vida sexual mais intensa que nas faixas anteriores. Algumas pesquisas indicam que entre 41 e 50 anos, o índice mensal é de 12 e 14 vezes. Essas mulheres, que geralmente ainda não entraram na menopausa, são mais realizadas sexual e afetivamente. Nesta faze, o triângulo hormonal que comanda o orgasmo -composto por hormônios: estrogênio, progesterona e testosterona - fica mais ativo e a mulher conhece melhor seu corpo, sabe o que quer e já perdeu inibições comuns na primeira etapa da vida sexual. Outro fator é que acima dos 40 anos a mulher, geralmente já está com a vida profissional estabilizada e busca satisfazer suas necessidades sensoriais de forma objetiva. Nessa condição o orgasmo vem mais rápido e é mais longo. Já no período que vai de 51 a 60 anos o índice cai para oito vezes, em média. A principal causa da redução da freqüência é devido à menopausa, que provoca transformações hormonais profundas. No entanto, se a mulher toma remédios para garantir o equilíbrio hormonal, pode atravessar a menopausa com vida sexual ativa, no mesmo ritmo anterior.
Para as mulheres na terceira idade, que não tem parceiro fixo, a falta de oportunidade pode ser somada a um sentimento de inferioridade resultante do envelhecimento do corpo. Essas mulheres tendem a restringir sua vida sexual por se sentirem embaraçadas ou envergonhadas com o aspecto do seu corpo. Se sentem menos atraentes e incapazes de conquistar um parceiro, gerando assim conflitos emocionais. Elas podem ainda estar muito ligadas à beleza física anterior. Esse sentimento acaba sendo reforçado cruelmente pelo comportamento sexual mais livre das jovens e por preconceitos, ainda existentes, que se referem com desprezo ás mulheres mais velhas que buscam uma natural satisfação sexual. Outro problema está nas dificuldades físicas que, hoje com o progresso da medicina, podem facilmente serem resolvidos. Com o avançar da idade, as paredes da vagina se tornam mais finas e surge o ressecamento do muco que normalmente as lubrifica. Com isso a relação pode se tornar dolorosa quando da penetração do pênis. E, depois da relação, a mulher pode ter uma sensação de ardência causada pela irritação da bexiga e da uretra. O orgasmo também poderá ser complicado por contrações dolorosas do útero. Entretanto, apesar das alterações na menopausa, ela não perde a capacidade de sentir desejo nem a capacidade orgástica, podendo até sentir múltiplos orgasmos.
A maioria dos homens com mais de 60 anos diminuem drasticamente a freqüência sexual. Esta é a idade da "descida da serra". Mesmo com os atuais avanços da medicina, ele perde o interesse sexual pela parceira e se aquieta. A intensidade do ato sexual pode ser mantida, mas a freqüência inevitavelmente diminui. Á medida que envelhece, o homem tem reduzida sua capacidade de ter ereções e, quando as tem , chega ao orgasmo mais depressa. Os problemas como ansiedade, depressão e cansaço - que normalmente já dificultam ou impedem a ereção em qualquer idade -, nos homens a partir dos 50 anos, adiciona-se outras doenças, como disturbios cardíacos, renais e do fígado, diabetes, disfunções hormonais e desequilíbrios provocados por certos tipos de medicamentos e cirgurgias, como a remoção da próstata - em caso de tumor. O homem, mesmo impotente, pode ficar sexualmente excitado e desejar realizar o ato, mas seu pênis não fica ereto. Isto pode acontecer tanto no início da relação, quando da penetração, como durante o ato sexual quando não consegue mantê-la. É bem verdade que hoje exstem as tais pílulas milagrosas que resolvem, mas é bom lembrar que um homem com problemas de saúde nem sempre poderá usá-las.
É importante salientar que a impotência não significa o fim da vida sexual. De forma geral, ela resulta do temor quanto à qualidade e ao desempenho sexual. Cada caso pode ter um diagnóstico diferente quando dado por um profissional habilitado. Muitas vezes o melhor resultado, para o homem na terceira idade, pode ser conseguido com uma bela mulher mais jovem. Este é o remédio mais procurado e que tem dado bons resultados para solteirões maduros.
Quero lembrar que quem tem orgasmos freqüentes envelhece mais devagar. No período da menopausa, a reposição hormonal com reforço de sais minerais, garante a manutenção da libido e evita dores vaginais, dificuldade de atingir o orgasmo, depressão, calores, apatia e outros sintomas. Além da medicação, ministrada por profissinal habilitado, os exercícios físicos, sem exagero, podem ajudar muito na manutenção de uma boa saúde, que é indispensável a todos.
Sem vida sexual, a mulher tende a perder a cintura, os glúteos caem, o seio despenca e o bom humor acaba virando uma calamidade. Portanto, procure seu médico de confiança e seja bem sincera que assim ele poderá ajudá-la.
Nicéas Romeo Zanchett


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