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domingo, 23 de setembro de 2012

A ARTE DO EROTISMO


Escultura de Romeo Zanchett
              A ARTE DO EROTISMO 
Há milênios que eros e sua rica simbologia vem atraindo cada vez mais, a atenção de artistas e cientistas. O interesse é eterno e crescente.
Eros representa um dos principais subsídios da imaginação clássica, cujos mitos e alegorias enriquessem, de modo até hoje não superado, as letras e as artes.

Pintura acrílica de Romeo Zanchett
Na história das artes, Eros (Amor ou Cupido, entre os romanos) é o leitmotiv de uma imensa e requintada iconografia, estampada na cerâmica, na gravura, no afresco ou na pintura. Também na escultura que, sempre visinha da mais explícita sensualidade, ao longo dos séculos, vem traduzindo o erotismo em formas harmoniosas e delicadas.
Não é sem razão que Eros é filho de Afrodite, que por sua vez nasceu das ondas do mar, fecundada pelo esperma de Ouranes.  O trabalho de Eros é a busca da unidade social, da integração humana.  Em contrapartida, Eros é o responsável pela criação de um tabu, talvez o mais incoerente de todos. Sexualidade, instinto e conservação formam o triângulo da nossa existência. O tabu vai significar uma proibição convencional, de maior ou menor repressão, conforme os costumes ou a moral dos tempos. Age particularmente contra a sexualidade, a única das funções do organismo animado que, segundo o próprio Freud, assegura o enlace do indivíduo com sua espécie.
Ainda que hoje em dia  estejamos vivendo uma época de liberdade sexual, também é verdade que antigamente os povos do Oriente já defendiam essa liberdade de maneira irrestrita. Inúmeros Templos do amor foram descobertos nestas últimas décadas (principalmente na Índia), fornecendo subsidios aos pesquisadores para o entendimento das origens do que hoje poderia se chamar de sexo sem barreiras.
Escultura (estilo indiano) de Romeo Zanchett
A observação das imagens e inscrições dos Templos Indús   nos leva a concluir que os homens e as mulheres se entenderiam sexualmente muito melhor se estivessem fisicamente preparadas para isso: corporalmente livres e criativamente acesos.
Se os homens precisam de sua potência sexual para satisfazer suas mulheres, elas precisam de seu belo e sensual corpo para seduzir seus parceiros.
As esculturas indianas mostram as mais incríveis posições amorosas.
O Kama-Sutra mostra que, para os orientais, a arte erótica respetenta as forças vitais da criação. Na verdade as cenas de atos amorosos dizem muito mais do que está visível para o olho profano e preconceituoso.
Tal como a semente fecunda a terra, o esperma fecunda o ventre para criar uma nova vida.
http://templosdoamor-romeozanchett.arteblog.com.br
Nicéas Romeo Zanchett

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