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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AMOR E ÓDIO

Escultura de Romeo Zanchett


AMOR E ÓDIO

                Como Nelson Mandela, precisamos aprender perdoar sempre. Como São Francisco de Assis, que tanto amava, protegia e se compadecia dos animais, precisamos de mais compaixão.

               Todas as paixões podem ser excitadas em nós sem que, de maneira alguma, percebamos se o objeto que as origina é bom ou mau. Temos amor pelas coisas que se nos apresentam como boas e convenientes para nós. Todavia, aquelas coisas que se nos afiguram prejudiciais aos nossos interesses, nos levam a considerá-las como más e nos excitam o ódio.

                Os remorsos são frutos de nossas ações impensadas. Tal como precedentes paixões, não dizem respeito ao futuro, mas sim ao presente e ao passado.

                A glória nasce da opinião favorável que os outros possam fazer do bem que em nós existe, tal como a vergonha é a censura que possam fazer-nos pelo mal que tivermos praticado.

                 O bem que os outros praticam desperta em nós a estima, embora não sejamos os favorecidos. Entretanto, quando este bem é para nós, além da estima, desperta a nossa gratidão.

                  O mal feito por alguém para alguém que não sejamos nós, apenas excita a nossa indignação, enquanto que aquele que nos é feito, além da indignação, desperta em nós a cólera e o ódio.

Nicéas Romeo Zanchett


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