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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

VASECTOMIA - A ESTERILIZAÇÃO DO HOMEM











VASECTOMIA - A ESTERILIZAÇÃO DO HOMEM


A esterilização masculina é encarada e tratada de modo distinto da feminina. As razões de tal discrepância se devem a várias circunstâncias, principalmente porque o homem não engravida.


Para o homem a vasectomia proporciona liberdade por não mais correr o risco de engravidar sem seu consentimento. Em termos psicológicos o homem se sente mais seguro, pois deixa de doar algo que só a ele pertence.


A vasectomia é uma operação simples que dura de 10 a 20 minutos e não exige hospitalização.


O testículo tem uma dupla função: a de produzir hormônios (Testosterona) e a de produzir espermatozóides. Em resposta aos estímulos dos hormônios sexuais, os espermatozóides migram aos milhões para as vesículas seminais. O canal deferente é o conduto através do qual os espermatozóides caminham até a "ampola deferente", que se liga à "vesícula seminal". Durante a relação sexual, quando o homem atinge o clímax e ejacula, o sêmem é expelido para fora e os espermatozóides atingem os órgãos sexuais femininos. Quando o homem é vasectomizado seu esperma não é acompanhado de espermatozóides.


A cirurgia consiste na secção ou bloqueio de cada um dos canais deferentes para impedi-los de permitir a passagem dos espermatozóides para a ampola deferente. O bloqueio do canal deferente faz com que os espermatozóides não sejam mais ejaculados.


Tecnicamente as vantagens da vasectomia são as seguintes: é totalmete segura e raramente registra complicações: é simples e exige um mínimo de treinamento por parte do médico; a operação é rápida e basta anestesia local; é barata e qualquer médico é capaz de executá-la com segurança. A principal desvantagem é que a esterilização não é imediata, pois os espermatozóides já acumulados no sistema reprodutor dependem de ejaculações para serem expelidos. Calcula-se que após seis ejaculações nada mais resta. Para ter certeza basta um simples exame de laboratório. Observado ao microscópio, o fluído, colhido algum tempo depois, irá mostrar-se totalmente isento de espermatozóides.


No que tange à cirurgia, os homens geralmente são assaltados por milhares de dúvidas e perguntas, especialmente no que diz respeito à potência sexual e a ejaculação "seca". Em relação a impotência, os médicos são categóricos: a vasectomia não ocasiona perda de potência sexual. Quanto à conhecida como ejaculação seca é um mito sem fundamento. O sêmem não é constituído apenas pelos espermatozóides. Na verdade eles representam uma minúscula parte do sêmem e a olho nu sua quantidade e parência não sofrem alteração alguma.


O esperma, produto que se exterioriza no momento da ejaculação, é constituído da secreção das glândulas uretrais, da secreção das vesículas seminais, da secreção prostática e dos espermatozóides. Estes últimos constituem a fração microscópica do esperma, e sua ausência não reduz o volume do ejaculado e nem as características do homem, bem como em nada modifica seu prazer sexual. Por essa razão o grande número de vasectomizados é formado por médicos, pois estes sabem que a ligadura e corte dos canais deferentes não influem no ato sexual. Muitos médicos recusam o termo esterilização para se referirem à vasectomia por considerarem o fato de que os testículos e as células germinativas permanecem inalterados. Preferem nomes como "oclusão de canal" ou "controle cirúrgico de natalidade".


A localização dos canais deferentes é tão superficial que eles podem ser sentidos sob a pele, um em de cada lado do saco escrotal. O cirurgião, pode atingí-los mediante uma incisão nada profunda que vai pouco além do tecido cutâneo.


No processo natural de envelhecimento, as mulheres acabam por tornarem-se estéreis na menopausa, depois de cerca de 35 anos de fertilidade. Com os homens, a esterilidade sobrevém apenas depois que um conjunto de fatores os incapacita para o ato sexual. É comum que, se outros fatores impeditivos não interferirem, um homem continue capaz de gerar filhos até os oitenta anos, ou mesmo além desse limite. Algumas doenças que surgem com a idade podem determiar esterilidade incidental. É o caso de um tumor que exija a remoção da próstata, por exemplo, privará o aperelho genital masculino do fluído secretado por esta glândula. No sêmem desprovido de secreção prostática, os espermatozóides perdem sua mobilidade, que é essencial à fecundação.


Em muitos países, constantemente, a esterilização é promovida e financiada pelo governo. No Japão, onde constitui alternativa para o aborto (também permitido e incentivado), os motivos são declaradamente ecológicos. No Ocidente, a vasectomia é um dos métodos mais empregados nos programas de planejamento familiar, principalmente nos países ango-saxônicos. No Brasil, por medo ou preconceito, os homens brasileiros ainda se recusam a permitir o procedimento. É pouco atraente para os homens que, por ignorância, consideram a masculinidade em termos da capacidade de engravidar uma mulher.


Para casais preocupados com um planejamento familiar, a pílula não deveria ser o método de escolha: além de seus perigosos efeitos colaterais (pode até contribuir para o infarto), é de uso temporário; um sério problema para os que não desejam mais filhos. Portanto, a vasecotmia é o método que mais dá conforto e tranqüilidade ao casal. Geralmente melhora muito a vida sexual de ambos.


Na grande maioria dos casos, a vasectomia é irreversível. Entretanto, até para isto há uma solução inteligente: o banco de esperma, podendo manter seus espermatozóides vivos por mais de 2.000 anos. Para fertilizar a mulher, basta descongelar a amostra e fazer a inseminação artificial. Neste caso o homem que tiver dúvidas poderá congelar seu esperma pelo tempo que quizer.


A falta de planejamento familiar está levando o mundo a uma superpopulação incontrolável. Chegamos a 7 bilhões de seres humanos. Qualquer pessoa, com um mínimo de inteligência, pode concluir que não haverá alimento para todos. Hoje, 30% da polpulação mundial já está passando fome e não há solução à vista. Ecologicamente, a terra já não suporta nem a população existente. A atual crise econômica mundial não existiria se a população fosse, pelo menos, 30% menor. Faça sua parte conscientizando e educando.


Nicéas Romeo Zanchett




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