AMOR PROIBIDO - INTERRACIAL E INTERRELIGIOSO
A paixão é um processo irracional. Se fôssemos absolutamente racionais, nunca nos apaixonaríamos.
Os opostos se atraem. Ao apaixonar-se o indivíduo pode estar buscando inconscientemente características das quais precisa.
Os relacionamentos como inter-raciais e inter-religiosos, tal como os casos extraconjugais, são atrativos e interessantes no começo, mas são de difícil manutenção. Com o tempo, manter o segredo é mais estressante e trabalhoso do que divertido. Os casais se submetem a esse tipo de relacionamento não porque tenham atração pelo segredo, mas simplesmente porque não querem contar para os amigos e familiares. No entanto, as desvantagens só serão percebidas depois. São verdadeiros casos de Romeu e Julieta modernos.
Desde os primeiros momentos, a diferença pode gerar estresse, mas isso não é necessariamente ruim. O que resta saber é se o casal vai ter força para passar por esse momento e se essa relação vai se tornar madura ou não. À medida em que se vai entrando em contato mais íntimo com o ser amado, passa-se a vê-lo por inteiro, sem as naturais fantasias da paixão. É nessa hora que perde a graça e muitas paixões acabam sem explicações.
Quando há o rompimento e um dos dois continua apaixonado, sente que seu mundo caiu, fica extremamente infeliz e não encontra justificativa e nem uma tábua de salvação. Por outro lado, a expectativa de uma dor insuportável pode ajudar a amenizar a angústia real. O cenário terrível imaginado, perto de uma realidade menor, diminui o impacto do sofrimento.
Nicéas Romeo Zanchett
Nenhum comentário:
Postar um comentário