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domingo, 11 de junho de 2017

> O SEXO E A VELHICE Por Nicéas Romeo Zanchett

               


                Os hormônios são os responsáveis pela atração entre todas os seres animais e humanos. Trata-se de um mecanismo da natureza que garante a sobrevivência de cada espécie. 
                   Nós, seres humanos, temos consciência do que acontece na nossa vida. 
               Na medida em que envelhecemos nossos sentidos de gosto, olfato e vista diminuem, assim como a nossa capacidade para a pratica de esportes e trabalho. Da mesma forma as sensações sexuais e a nossa proficiência sexual também diminuem. 
            Com o avanço da idade podem surgir agravantes como artrite, diabetes, doenças cardíacas e outras mazelas comuns durante o envelhecimento; todos são potenciais inibidores da sexualidade e, em muitos casos, podem torná-lo difícil e até impossível. Além disso, com o avanço da idade, passamos a tomar remédios que também provocam a diminuição do desejo sexual. 
             A cerca destes problemas, as pesquisas mostram que há muito pouca diferença entre o que acontece no organismo de ambos os sexos com o avanço da idade. 
         Embora a maioria das pessoas sinta que suas potencialidades estão diminuindo, esta redução da atividade sexual, em nossos dias, é bem menor do que há duas ou mais gerações. O relatório de Alfred Kinsey da década de 1940 mostrava que mais da metade de homens e mulheres com 70 anos haviam desistido completamente de toda e qualquer atividade sexual. Os estudos de hoje mostram que apenas um e cada quatro homens   e uma mulher em cada três, com 70 ou mais anos, cessaram totalmente suas funções sexuais. Seis em cada dez pessoas casadas, entre 70 e 80 anos , ainda mantém relações sexuais regularmente, e com mais frequência do que imaginamos. Segundo estudos essa frequência pode variar entre 10 e 12 dias por mês. É interessante observar que essa era a frequência de pessoas com 40 a 60 anos na época do Relatório Kinsey.
              Uma verdadeira revolução sexual está acontecendo, neste momento, com as pessoas mais velhas. Hoje em dia essas pessoas estão muito mais interessadas em sexo, são mais ativas sexualmente, dão mais importância ao sexo e são mais livres na escolha de práticas sexuais do que muitos jovens. Mesmo depois dos 70 mais da metade das mulheres e 75% dos homens ainda se interessam por sexo. 
                 Estudos indicam que mais de 75% das mulheres casadas, dos 60 aos 70 anos, continuam a manter relações sexuais com seus maridos pelo menos uma vez por semana.
             A maioria das pessoas solteiras, divorciadas ou viúvas, entre os 50 e 60 anos, é sexualmente ativa. Mesmo depois de completarem 70 anos, metade das mulheres solteiras e 75% dos homens solteiros continuam sexualmente ativos. 
          Quando as novas gerações chegarem a essa faixa etária certamente a situação será diferente. O avanço da ciência a respeito da sexualidade é muito grande e novas pesquisas trarão ótimos resultados. 
                As pesquisas que encontramos geralmente tem participação de pessoas com desempenho sexual diferenciado da maioria; aqueles que são mais ativos se dispõe a  falar sobre o assunto. Além disso é possível que muitos entrevistados não contem toda a verdade sobre a sua forma de viver a própria sexualidade. Por essa rasão, é importante estudar o equilíbrio das respostas em tópicos menos sensíveis. 
               Pelas pesquisas que estudei a grande maioria das mulheres e quase todos os homens, dos 50 aos 80 anos, ainda se interessam por sexo, alguns com moderação, outros com bastante intensidade. Quase a metade das mulheres e dois em cada três homens, entre 50 e 60 anos, afirmam que seu interesse ainda é tão forte como quando  tinham aos 40 anos. Mesmo  a partir de 70 anos, somente uma minoria diz ter pouco ou nenhum interesse. Mas, neste caso, é preciso ter em mente que a auto-estima pesa muito na hora de se manifestar sobre algo tão sensível. 
             Um fato relevante, que serve de esperança para os mais jovens, é que quase todos os homens e a maioria das mulheres, dos 50 aos 70 anos, continuam a encarar o sexo como algo muito importante em seus relacionamentos amorosos ou conjugais. Apenas um em cada quatro homens e uma em cada três mulheres acham que o sexo não tem qualquer importância em sua vida. 
               Não há a menor dúvida de que sexo é parte fundamental na vida de qualquer pessoa saudável. É preciso compreender que cada idade precisa de adaptação às mudanças ocasionadas pela passagem do tempo. 
                Muitos casais preferem manter relações sexuais na parte da manhã, pois sentem-se com mais energias. Mesmo nas pessoas perfeitamente saudáveis, o envelhecimento dos tecidos e do sistema nervoso resulta em maior demora para conseguir a excitação necessária. O amor e o desejo tem fundamental importância na idade avançada. A reação erétil mais fraca, sensibilidade ou secura do revestimento vaginal,  além de outros obstáculos podem causar o distanciamento de um casal. Nesse caso é bom lembrar que sexo não é apenas penetração. O carinho, as carícias e trocas de aconchego é de estrema importância nessa hora. Além disso é com as preliminares que se pode superar estas dificuldades que são naturais na idade avançada.
               Embora as relações sexuais tenham menos importância para a felicidade conjugal, nesta fase da vida, os casais que ainda mantem relações sexuais se dizem mais felizes com seus casamentos. Dentre os que não fazem mais sexo apenas dois em cada três se dizem felizes no casamento. 
               Pelo fato de seus hormônios sexuais estarem mais calmos, a grande maioria dos casais nessa faixa etária é, digamos, fiel. Muitos continuam assim mesmo sentindo-se sexualmente carentes.  A confiança entre si e a felicidade encontrada em outros prazeres superam a satisfação da conquista e da mudança de parceiros, muito comuns da idade mais jovem. Muitas mulheres, cujos maridos se tornaram impotentes, se mantém fiéis mesmo sentindo desejo. Procuram focar seus pensamentos na longa amizade e respeito e assim superam o desejo e se habituam com novas formas de satisfação.  
             O sexo é muito importante para o contentamento com a vida em geral. Pessoas mais velhas acabam descobrindo que sexo não é apenas uma maneira de se sentirem unidas e de exprimir amor, mas também é fonte de sentimentos gratificantes sobre elas próprias. Isso permite sentir forte senso de vitalidade e vida. 
               Muitas pessoas se sentem aliviados por terem chegado ao fim da sua vida sexual; outras ainda gostariam de tê-la. Quando apenas um dos parceiros desiste da sua sexualidade pode criar sérios problemas para aquele que ainda quer mantê-la. Casais com longo tempo de união e fidelidade mútua de repente pode ter que enfrentar este problema. É um dilema que atinge diretamente o ego e pode criar sérios problemas para ambos. A verdade é que  para a maioria das pessoas mais velhas, o sexo é e continuará sendo, a maior dádiva da natureza. 
Nicéas Romeo Zanchett  
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sábado, 23 de agosto de 2014

> A MULHER SEXUALMENTE FELIZ

Nicéas Romeo Zanchett 
 Escultura: Romeo Zanchett
Pintura a óleo - Romeo Zanchett 
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                A mulher sexualmente feliz é aquela capaz de encontrar alegria e prazer na vida sexual. A grande maioria das mulheres sente-se feliz com a simples excitação sexual, com o prazer que desperta no companheiro. Para essas mulheres o toque e o carinho são tão importantes ou até mais que a própria penetração.  É uma felicidade mais psíquica que física. Mas também existem as que, com algumas preliminares, tem uma satisfação plena, chegando mesmo ao orgasmo, quando o corpo e a mente vivem em uníssono o milagre do amor. 
             Não há a menor dúvida que o melhor sexo é aquele feito com amor. É com ele que os parceiros conseguem entregar-se totalmente ao prazer. Mas como chegar lá é um mistério que não se pode generalizar. Há mulheres que preferem a estimulação clitoriana; outras que só se satisfazem com a penetração vaginal, e assim por diante. O certo é que, mesmo para as mulheres sexualmente satisfeitas, nem sempre o orgasmo acontece. Apesar disso, um encontro sexual pode ser altamente realizador e feliz; isso acontece quando a mulher sabe tirar o maior prazer destas relações frustradas, ela sabe que o orgasmo é facultativo e nem sempre seu corpo e cabeça estão dispostos a lhe conceder este prêmio. 
                  O importante é não perder a oportunidade de entregar-se ao amor e assim ser feliz, que é o objetivo de todos nesta vida. 
Nicéas Romeo Zanchett 

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

> EJACULAÇÃO PRECOCE

Por Nicéas Romeo Zanchett 
                O fenômeno da ejaculação precoce não tem nenhuma relação com o orgasmo feminino. Esta disfunção sexual masculina se caracteriza pela emissão de esperma antes do momento desejado durante o coito. 
               Em relação à velocidade da emissão do sêmen, a ejaculação pode ser super-prematura (antes mesmo da penetração), prematura simples (entre 10 segundos e dois minutos após o início do coito) e instável (dependente da circunstância psicológica do indivíduo). De modo geral, este problema transforma a relação sexual em verdadeira angústia, eliminando a possibilidade do prazer para ambos. A medicina não identificou nenhuma doença física responsável pelo fenômeno. As pesquisas indicam que a ansiedade, o temor de um mau desempenho e o medo de fracassar com a mulher podem gerar o mal; portanto, pode ter como causa central o estado psicológico do indivíduo. Também pode ser resultado de um condicionamento do doente: homens que desempenham a atividade sexual sob pressão ou situação de pressa e estresse. Não há tratamento específico, já que as origens do mal podem ser várias. Somente o andrologista pode detectar a raiz do problema e prescrever desde manobras de compressão do pênis durante o ato sexual, auto-controle para ser praticado com masturbação, a drogas que equilibram os estados de ansiedade. Isto vale dizer que o doente não deve jamais se automedicar, mas sim, procurar ajuda especializada.  
              Contrariamente ao que se divulga, a ejaculação precoce não é devida à hipersensibilidade da glande. Por isso, de nada adianta besuntá-la com pomadas, unguentos ou géis anestésicos.  Esses produtos acabam tendo efeito indesejado, pois ao anestesiarem a mucosa, altamente erógena da glande, transformam o sexo num vai e vem mecânico e sem nenhuma qualidade erótica. Os anestésicos também prejudicam a mucosa vaginal e podem eliminar o prazer da mulher. 
               Muitos homens chegam ao absurdo de culpar a companheira por seu problema. É uma forma de autodefesa para justificar seu mal. Isto, no entanto, pode desequilibrar totalmente o relacionamento e causar enorme infelicidade ao casal. Na verdade a mulher é a mais prejudicada, uma vez que não conseguirá obter nenhum prazer com a rápida relação. Pela própria natureza feminina, a mulher precisa de mais tempo para  preparar seu orgasmo, e nessa condição é impossível. 
                    Não se deve, de forma alguma, guiar-se por propagandas que prometem verdadeiros milagres em relação ao sexo. O que pode mesmo resolver qualquer disfunção sexual é a orientação de um bom profissional - o andrologista. 
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Nicéas Romeo Zanchett 

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terça-feira, 10 de junho de 2014

>> CRIME - ABUSO SEXUAL INFANTIL

CRIME - ABUSO SEXUAL INFANTIL 
Por Nicéas Romeo Zanchett 
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                Abusar sexualmente de uma criança indefesa é um crime tão hediondo que fica até difícil escrever sobre o assunto. Parece inconcebível que alguém tenha coragem de usar uma inocente criança para satisfazer seus desejos animalescos, mas infelizmente existe. 
                   O abuso sexual de meninas tornou o Brasil um paraíso da prostituição infanto-juvenil. Só somos superados pela Tailândia.
                    Diariamente vemos notícias nas páginas policiais, mas as punições são raras. 
              Para entender melhor as origens dos abusos sexuais praticados pelos adultos contra meninas precisamos olhar para séculos passados. Do Velho Testamento Judaico Cristão até os códigos feudais, o estupro simplesmente sempre foi tratado como um ato contra a propriedade. Todas as mulheres eram consideradas propriedade dos homens. Isso, infelizmente, continua acontecendo em muitos países atrasados e  dominados por religiões extremistas. Quando alguma mulher era estuprada o crime cometido não era contra ela, mas sim contra o seu proprietário, e a ele era pago a eventual indenização. Naquela época muitas meninas se casavam aos 13 anos e não tinham direito de escolher o parceiro com quem viveriam pelo resto de seus dias.  Somente a partir do século XX é que se abriu a possibilidade de reconhecimento da individualidade da mulher e seus direitos femininos e infantis. Mas isto não aconteceu em todo o mundo. A internet está cheia de casos estarrecedores que ainda acontecem pelo mundo afora. 
               Nos dias atuais, sempre que uma menina com menos de 14 anos é seduzida ou estuprada, surgem argumentos de que elas já não são ingênuas como no passado. Mas o fato de uma menina menstruar todo o mês, ter acesso irrestrito à informações, discutir a sexualidade e direito ao prazer com as colegas, não quer dizer que é capaz de escolher um parceiro de cama com o dobro de sua idade. Saber o que é sexo é diferente de ter capacidade de decisão sobre sua vida sexual. Portanto, mesmo quando é aparentemente consentido é crime hediondo.  
                Toda  a adolescente tem enorme carência emocional, pois está numa fase de mudanças e precisa de atitudes coerentes dos adultos.   
            A alimentação industrial tem criado problemas como desequilíbrio hormonal. Muitos alimentos são produzidos da criação animal ao produto final com uso de hormônios. Muitas meninas estão menstruando mais cedo e precocemente amadurecidas; podem ter a aparência de 14 anos ou mais, mas é preciso considerar a sua verdadeira idade mental. 
                 Por volta dos 12 anos, a menina está revivendo o complexo de Electra ( Freud referia-se a ele como "Complexo de Édipo Feminino" e sua referência primordial ainda é o pai. Se esta fantasia da relação com o pai for atendida por um adulto, a menina poderá sentir-se momentaneamente vencedora na competição com a mãe, mas logo cairá numa realidade para a qual não está preparada. Seu nível de desordem psicológica interna é muito grande e mais tarde poderá sentir-se como única culpada pelo abuso sofrido, muitas vezes cometido pelo próprio pai. Em muitos casos, quando adultas, acabam rejeitando o sexo oposto. É bem verdade que as meninas de hoje tem muito mais informação sexual do que tiveram suas mães e avós, mas tudo deve ficar restrito à fantasia de sedução e nunca à prática. Sua vontade ou fantasia não corresponde ao seu desenvolvimento biológico, psicológico e social.  É inaceitável que o adulto se prevaleça dessa condição para seduzi-la. Se prestarmos atenção veremos que a mesma adolescente que fala com naturalidade no uso de camisinhas e anticoncepcionais terá vergonha de comprar um absorvente íntimo na farmácia. Isto mostra claramente sua insegurança e dificuldade em relação à sexualidade e ao seu corpo em desenvolvimento.   +

                     É natural que as meninas se fantasiem de adultos usando maquilagem e roupas como suas mães. Entretanto, isso pode estimular o desejo de adultos imaturos ou criminosos psicologicamente doentes e incapazes de uma relação saudável com uma mulher com nível compatível à sua idade. Por outro lado, muitas mães, também sexualmente imaturas, acabam provocando a precocidade amorosa e sexual das suas filhas. São mães que não conseguiram resolver a tempo seus complexos infantis e agora entram em competição com as filhas. Na maioria dos casos de abuso sexual o agressor é conhecido ou até íntimo da família. De modo consciente ou não, a mãe se omite, sobretudo se é dependente afetivamente e economicamente dele. É ai que surgem casos de pais e padrastos que abusam das filhas sem que a mãe nada faça a respeito.  Segundo o código penal brasileiro, existe presunção de violência toda vez que um adulto tem relações sexuais com menor de 14 anos. Entretanto, num direito penal democrático, não pode haver pena sem culpa confirmada. Toda a presunção admite a prova ao contrário, mas nenhuma presunção deve impedir os julgadores de investigar a culpabilidade do suposto criminoso. 

               Viemos numa sociedade moderna e é dever de cada adulto consciente zelar pelo bem estar e perfeito desenvolvimento dos adolescentes. Infelizmente a verdadeira educação sexual não é ensinada nem em  casa, nem na escola. Com sua natural curiosidade, as crianças vão procurar essas informações com os amigos que também não sabem e acabam informando errado. 
               A adolescência é uma fase muito difícil e é quando as crianças são facilmente ludibriadas por adultos criminosos. Portanto, se você é um cidadão consciente, fique atento e denuncie sempre que tomar conhecimento. Só assim conseguiremos construir uma sociedade mais justa e feliz. 



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Nicéas Romeo Zanchett