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sexta-feira, 22 de abril de 2011

FALANDO DE SEXO COM AS CRIANÇAS

FALANDO DE SEXO COM AS CRIANÇAS
Já vai longe o ideal educativo do resguardo da "pureza" e da "inocência" da criança diante daquilo que era maliciosamente tratado pelos pais como segredos da vida. A Psicologia moderna considera como desejável um "acervo" de noções que ela deve ter sobre a sexualidade humana.
Antes de tudo á bom ficar claro que os pais devem sempre ter uma resposta pronta para quando o filho lhe fizer uma pergunta "embaraçosa". É preciso ter a consciência de que educar não é esconder a verdade e os pais devem aprender para saber ensinar. Se sua resposta não for convincente, seu filho, um dia irá buscá-la na rua, e certamente aprenderá de forma errada.
Para os pais, muitas vezes, torna-se difícil responder às perguntas da criança a respeito de assuntos diversos como AIDS, estupro, violência sexual, sexo, nascimento, morte, etc. O mais importante é que não fiquem preocupados em dar respostas absolutamente certas, mas sim significativas. A criança que pergunta só quer tirar alguma dúvida, mas não está interessada em detalhes.
O futuro das crianças de hoje exige que elas sejam muito mais do que apenas seguras e ajustadas. É com diálogo sincero que se pode ajudar os filhos aprenderem o verdadeiro sentido da vida.
Muitos pais ainda pensam que educação sexual é aquela "conversinha" que obrigatoriamente, algum dia, terá com o filho ou a filha adolescente. Acham que o importante é alertar os meninos para sos perigos das doenças sexualmente trasmissíveis e as meninas sobre os riscos de uma gravidêz indesejada. A verdadeira educação sexual começa muito mais cedo, na verdade, com as atitudes dos pais em relação à sua própria sexualidade. Quaisquer que sejam os sentimentos em relação ao seu próprio corpo e ao do companheiro, podem ser percebidos pela criança. Uma simples conversa sobre reprodução de plantas ou animais; as conversas e atitudes com os amigos; a maneira como encaram suas trocas e relações , serão transmitidas naturalmente às crianças.
É preciso levar em conta que, desde cedo, existe uma forma de sexualidade em seu bebê, que pode ser no simples ato da amamentação. Entretanto, embora diferente do adulto, o prazer que a criança está preparada para sentir em todos o seu corpo, desde o nascimento, é de natureza sexual.
Durante os primeiros meses de vida, é através da boca que a criança estabelece os seus contatos com o mundo. O seio da mãe não é somente sua fonte de alimento, mas também de alegria e bem estar.
Um garoto de três anos que observa a mãe enquanto toma banho ou banha a nova irmãnzinha, presta atenção em todas as suas atitudes. Ele observa, também, que "naquele lugar" a irmãzinha não tem nada! Fica logo imaginando que deve haver algum problema. Se ele fizer uma pergunta e a mãe silenciosamente ignorar, a dúvida ficará "martelando" na sua cabecinha. Este pode ser um ótimo momento para iniciar os esclarescimentos sobre a sexualidade humana. Ela tem direito de saber, por exemplo, o nome dos ógãos genitais de ambos os sexos. Uma criança nunca poderá vir a entender o mecanismo da reprodução se, de início, não lhe for possível nomear os órgãos que exercem esta função. É sempre importante escolher nomes que não sejam complicados e nem pejorativos. Ex.: pipi, saquinho, a conchinha da irmãzinha, etc. Se a mãe tiver alguma dúvida sobre os nomes que costumam ser usados na sua região, procure saber como os filhinhos de seus amigos os chamam.
Toda a criança tem necessidade de sentir-se amada, e esta carência precisa ser satisfeita com amor, carinho e elogios. Caso isso não aconteça ela pensará que existe algo em si que não merece amor.
A educação sexual de toda a criança, também passa pela auto-exploração do próprio corpo. Para que seus órgãos sexuais não lhes sejam estranhos durante toda a vida, é preciso que ela toque neles. Se não o fizer, toda a sua evolução poderá ser prejudicada, pois o que não pode tocar ela também não poderá compreender. Se for deixada à vontade em suas investigações, o bebê, à medida que cresce, vai descobrindo no toque de seus órgãos sexuais, uma espécie de brinquedo agradável e tranqüilizador. Esta fase, definida como onanismo ou auto-erotismo, voltará a surgir na adolescência, aí com características nitidamente genitais. Se os pais impedem ou castigam a criança que se auto-erotiza, ela passará a experimentar este prazer como algo proibido. No entanto, é preciso observar que, se a criança faz isso com muita freqüência, pode ser porque está se sentindo negligenciada ou sem companhia.
O treino para a higiene é uma das fases mais difíceis, tanto para a mãe quanto para a criança. Um treino errado dos habitos higiênicos pode levar uma criança a pensar que tudo o que "fica lá em baixo" é ruim e não se deve fazer. A idéia de que o que é sujo é sempre mau e o que é limpo é sempre bom, pode levar a valorizações errôneas da prórpia pessoa ou de seus sentimentos. Se ela é forçada à higiene com grande rigor e castigos, pode comprometer sua capacidade de se expandir mais tarde. Muitas vezes a dificuldade de uma mulher para o orgasmo, está relacionada com esta fase. Também podem vir a ser edultos sexualmente violentos ou inseguros. Esta é uma fase muito sensível da formação da consciência cerebral.
Um passo importante no esclarescimento sexual é apontar a diferença entre os sexos. A principal curiosidade das crianças é saber por que o menino tem "pipi" e a menina não. A mãe pode simplesmente dizer que as meninas são diferentes, que tem apenas uma "conchinha" para fazer xixi e quando elas crescerem vão ter seios como os da mamãe, que servirão para alimentar seus filhinhos. Já os meninos, quando crescerem, serão homens fortes e amorosos para cuidar de toda a família.
A velha pergunta "de onde vem os bebês?" deve sempre ser respondida com honestidade em qualquer idade. Uma boa oportunidade é quando a mãe está esperando um novo bebê. Entretanto, muitas vezes a criança não nota as transformações físicas da gravidez, nesse caso a mãe poderá chamar sua atenção para o fato, a partir do momento em que o feto começa se mexer, dizendo, por exemplo: "mamãe está esperando um irmãozinho para você; ele será seu amiguinho e juntos irão brincar muito" - e permitindo que a criança ponha a mão ou a cabeça em sua barriga para sentir os movimento. A partir de então a criança terá sua curiosidade aguçada e irá fazer muitas perguntas que a mãe deverá estar preparada para responder.Mas isso se dará de forma lenta e a mãe terá oportunidade de "preparar a cabecinha da criança" para a chegada do novo bebê. Comece dizendo, por exemplo: "quando seu irmãozinho chegar você poderá ajudar a mamãe cuidar dele". Isso irá despertar amor e expectativa que a ajudarão responder às muitas perguntas. A criança precisa estar preparada para um fato que poderá transformar profundamente a sua vida. As perguntas são iprevisíveis e dependem da idade, desenvolvimento e sentimento dela. Uma dúvida muito comum entre elas é "por que só a mães podem ter bebês?". Procure dar respostas simples e sem detalhes como, por exemplo: "as mães são diferentes e tem barriga que pode caber bebês", "você também já esteve dentro da minha barriga e papai e eu ficamos esperando você nascer"; "os bebês são pequeninos e precisam ficar na barriga por algum tempo até crescer um pouco eficar mais forte". Nesta fase da vida o interesse da criança abrange apenas "o que e o como". Mas, em qualquer idade, é importante que a idéia das relações entre os sexos esteja sempre associada ao amor entre os parceiros. "É por se amarem que papai e mamãe dormem jutos e têm bebês".
Quandoo desenvolvimento da criança está se processando normalmente, aos 3 anos ela já estará sabendo, por exemplo: a)que as crianças nascem da barriga da mãe; b) que as meninas são diferentes dos meninos -elas parecem com as mães e eles com os pais; c) que os meninos tem pênis que às vezes fica ereto; d)que as meninas, quando forem adultas, também poderão ter bebês; e) que as meninas foram feitas para serem mamães, que elas não tem pênis por serem diferentes, mas terão seios para amamentar seus filhinhos.
A criança que toma consciência de que um dia será adulto como os pais, tem grande curiosidade e quer vê-los, por exemplo: trocar de roupa, tomar banho, etc. É uma curiosidade inocente para saber como ela própria será quando for adulto. Esta relação, entretanto, vai depender, em grande parte, da atitude da família a respeito de algo que ainda embaraça, mesmo os pais mais esclarescidos. Muitos se confundem e não sabem como agir. Mas foi sua prórpia atitude, ao se ocultarem de algum modo, quando trocavam roupa, que chamou sua atenção. Nesta fase a criança está muito atenta às diferenças entre os sexos. Ficam imaginando que os pais devem fazer alguma coisa diferente que ainda não lhe contaram. A curiosidade fica mais aguçada com a insistência dos pais para que ela "saia do quarto" ou "não abra a porta do banheiro" quando eles estão sem roupa. A situação é sempre um pouco difícil. O pai não pode, de repente, ficar nu diante da filha de quatro anos. Se ele houvesse assumido uma atitude natural desde o início, por certo não ficaria nesta situação penosa. Entretanto, a criança tem o direito de saber como são os homens e mulheres adultos; de ter uma noção real do mundo, para poder se sentir bem nele; de saber aquilo que é parte importante das relações básicas da vida. Se isto lhe for negado só aumentará sua curiosidade e, tão logo tenha oportunidade, ela irá buscar essa informação de outra forma, muitas vezes perigosa.
Os pais que acostumaram seus filhos a vê-los sem roupa de vez em quando, terão sua função de educadores muito facilitada. Mas é importante que isto aconteça desde o primeiro ano de vida. Crianças que crescem assim, consideram a nudez dos pais como algo natural, obtem suas respostas e deixam de se preocupar com isso. Porém, esta naturaldade não deve nunca ser forçada. Toda a criança é observadora e perspicaz, pois ela está descobrindo o mundo e as informações são importantes. Ela sempre perceberá o constrangimento dos pais que apenas estão fazendo aquilo para atender seu pedido. Quando os filhos não foram preparados desde os primeiros dias, é melhor não atender de imediato o pedido (para vê-los sem roupa), mas deixar que em outra ocasião ela os veja naturalmente sem que tenha pedido.
Muitos pais tem o tabu da nudez arraigado, mas não colocam nenhum obstáculo a respeito de terem seus filhos dormindo com eles no mesmo quarto, apesar de todas as sérias implicações que esta atitude pode ter. Os cuidados devem ser redobrados. A criança não tem condições psicológicas, nem mesmo quando ainda é bebê, de enfrentar o impacto da visão de um ato sexual. Tudo tem seu tempo certo. Embora possa estar pronta para receber muitas informações que envolvam sexo, não está preparada para assuntos íntimos que só dizem resepito ao casal. Se de todo for impossível um quarto só para a criança, ela deverá ter sua cama separada - ao menos por um biombo - da cama dos seus pais.
Ao entrar para a escola é importante que a criança já tenha satisfeita toda a sua curiosidade inicial pelos pais, que seráo seus principais orientadores e fonte de informações diante dos muitos mistérios da vida e do mundo. A partir do início escolar, a natural evolução intelectual da criança se encarregará de fazer com que estes assuntos percam sua atual predominância. Entretanto, não se deve esperar que ela vá desinteressar-se totalmente deles, pois toda a pergunta é parte de sua formação.
Quando o filho atinge a adolescência, a maioria dos pais costuma deixar a tarefa de educação sexual para os professores que se dispõem a esclarescê-los. No entanto, não se deve esquecer de que a adolescência é o segundo estágio do aparecimento das naturais curiosidades da criança. Suas primeiras interrogações surgiram há muito tempo. Pode ter sido, por exemplo, quando aos atrês anos a menina viu o amiguinho fazer pipi. E, se naquela época, seus pais se furtarm a responder suas perguntas, pode estar certo de que ela buscou, por outros meios, satisfazer sua curiosidade. Agora, a um passo de se tornar adulto, a criança adolescente desinformada corre riscos muito maiores. Ela irá buscar informações junto aos seus colegas que, naturalmente, não são as pessoas mais indicadas para tal tarefa.
Por tudo isso, é importante que a educação sexual do seu filho comece no primeiro ano de vida do bebê.
Nicéas Romeo Zanchett
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A INFIDELIDADE PODE SER VIRTUAL



A INFIDELIDADE PODE SER VIRTUAL

É na internet que o sexo virtual rola em todos os cantos do planeta. São iúmeras as possibilidades que permitem ao internauta viver suas fantasias mais secretas.

Na verdade todos temos fantasias eróticas que nem às paredes confessamos. A internete facilita a realização dessas fantasias do inconsciente porque garante o anonimato do usuário. Além disso permite liberdade para criar novas identidades. É uma identidade indivudual variável que exerce um poderoso fascínio sobre nós. Todos somos seres múltiplos e com a simulação já não estaremos mais sosinhos e com uma única identidade que é real e nem sempre nos agrada.

A garantia do anonimato e a facilidade da troca de identidade incentivam o aparecimento de um fenômeno que a psicanálise identifica como "personalidades múltiplas". Podemos assumir centenas de outras identidades para o prazer sexual que preferimos. Na tela se projetam nossas fantasias mais profundas, muitas vezes infantis e inconscientes, que só se realizam no plano imaginário. As novas identidades podem se apresentar como homem, mulher, jovem, velho, tímido, ousado, gay, lésbica, etc. Mas é preciso tomar muito cuidado para que não se tornem patológicas. isto pode ocorrer quando o internauta fica viciado em sexo virtual e perde o interesse pelo real. As personalidades múltiplas vão ficando cada vez mais distantes da realidade e até o orgasmo se torna fantasia e o internauta já nã consegue alcançar o prazer do ato sexual real.

Quando Freud escreveu "A Interpretação Dos Sonhos" não podia imaginar o sexo virtual, mas falou das nossas fantasias que realizamos através dos sonhos ou dos devaneiros de quem sonha acordado.

O ideal do sexo online é quando ele nos dá a possibilidade de transformá-lo em off line, ou seja, torná-lo realidade.

Nas trocas de mensagens online, que reunem vários participantes, conhecidos como "chats", os internautas se identificam por apelidos e se divertem criando personagens para si mesmos, com opiniões e estilo de vida inteiramente diversos dos verdadeiros usuários. O anonimato e o contato real com alguém do outro lado, permitem aflorar sentimentos que muitas vezes nem conheciamos.

Quando falo da infidelidade virtual, posso afirmar com absoluta certeza que é mais comum do que se imagina. Pode ser por um simples prazer, mas também pode ser uma fuga para casamentos ou relacionamentos infelizes, onde as pessoas buscam o prazer sexual de acordo com suas preferências. Na maioria das vezes é apenas mais uma forma de prazer sexual que em nada prejudica o parceiro.

Do ponto de vista jurídico, freqüentar páginas na internete não caracteriza adultério. A lei só considera adultério o flagrante do ato sexual real. Entretanto os juristas consideram esta prática altamente injuriosa com o parceiro e muitas são as separações judiciais com base em infidelidade virtual. Na maioria das vezes trata-se de uma desculpa para justificar a separação de um casal, cujo relacionamento já está falido à muito tempo. Os advogados, por sua vez, procuram motivos para melhor atender aos seus clientes.

O sexo virtual é muito comumente associado à masturbação. As imagens eróticas e sexuais na telinha excitam e levam ao orgasmo pelo auto-erotismo. Isto pode até ser muito saudável porque o praticante tem a oportunidade de se auto-conhecer cada vez mais. As mulheres que praticam masturbação freqüentemente tem muito mais facilidade com a lubrificação de suas vaginas e assim conseguem estar rapidamente preparadas para a penetração.

Uma leitora mandou-me um e-mail dizendo-se apavorada porque surpreendeu o marido se masturbando enquanto assistia um filme pornô no computador. Disse-me ela:"Foi muito constrangedor. Nunca mais vou esquecer aquela cena. Depois daquele dia, sempre que fazemos amor, fico imaginando que ele não sente mais prazer comigo".

Casos de flagrante como esse da leitora são muito comuns, mas não há porque se preocupar. A masturbação do parceiro é apenas mais uma forma de prazer e isto não quer dizer que a tesão acabou. Cada um tem sua própria maneira de encarar a masturbação que, durante muitos anos, foi motivo de grande tabu. Quem tem alguém em sua vida deve tomar cuidados com suas intimidades inconfessáveis. Assim evitará constrangimentos e até ressentimentos desnecessários.

Talvez ainda não tenhamos aprendido lidar com essa nova modalidade de sexo, mas o computador nunca substituirá o verdadeiro relacionamento entre duas pessoas que se amam.

Nicéas Romeo Zanchett


AMOR ENTRE AMIGAS





AMOR ENTRE AMIGAS

O amor entre mulheres deixou de ser um tabu que só viamos em filmes como "Instinto Selvagem", "Diário Roubado", "Quando a Noite Cai" e outros. Agora a união civil entre pessoas do mesmo sexo esta no Congresso.

Cada vez mais as mulheres com preferências por parceiras da mesmo sexo são vistas com naturalidade. Há canais liberadores da vida social que permitem a manifestação mais livre desta preferência amorosa. Vivemos num clima em que é preconceituoso ter preconceito. Entretanto, ainda existe muita pressão da sociedade contra as preferências homossexuais.

Os homens podem até admitir duas mulheres juntas, mas, quase sempre, há um ponto de vista machista. Acostumados a não dar muita importância aos sentimentos de suas parceiras, eles não levam a sério suas preferências amorosas.

Hoje a postura das mulheres que amam outras mulheres é bem diferente das gerações passadas. Já não há mais a necessidade de mostrar socialmente uma identificação com modos masculinos. A fêmea masculinizada, de sapatobaixo , bermudão e cabelo curto, não tem mais atrativo. Em resumo, a mulher não precisa mais de diferenciação para viver plenamente sua sexualidade preferida. Ao invés de tentarem se assemelhar aos homens, elas estão procurando uma imagem mais feminina. Há mulheres bissexuais, superfemininas, que vivem uma vida dupla e ninguém desconfia.

As relações entre os diferentes sexos está confusa porque ainda não se estabeleceram, como devem ser, dentro do modelo familiar. Por maior que sejam os esforços, as histórias de amor entre mulheres ainda encontram dificuldades para aceitação da família e isto cria um desnecessário sofrimento.

A mídia gosta muito de criar clichês, mas no cinema e na TV, as relações amistosas de duas mulheres é fator de sucesso em qualquer drama. A série "I Love Lucy" agradou milhões de telespectadores em mais de 80 países. A série "Miss Marple" fez grande sucesso mostrando as peripécias da heroína e suas amigas do sexo feminino.

Muitas mulheres, casadas e com filhos, de repente descobrem uma paixão pela amiga. Na verdade sempre tiveram atração pelo mesmo sexo, mas nunca haviam se permitido manifestá-la. Era uma preferência sufocada de uma mulher que teve maior resistência interna em aceitar a própria sexualidade. Para elas o interesse do sexo é o goso do amor e da harmonia. Há muitas relações quase platônicas no universo feminino, onde o que conta mesmo é a companhia, a atenção e a presença.

Os adolescentes atuais, embora tenham conflitos com os pais, têm menos problemas para definir uma identidade sexual. Entretanto, a busca da família pela psicanálise costuma ser pela "cura", mas os terapeutas trabalham pela definição da identidade sexual do adolescente.

Dificuilmente um homem, heterosexual de meiaidade, que estivesse carente, procuraria outro homem. Já as mulheres convivem melhor com a ambigüidade, transitam por relações amorosas com muito mais facilidade.

Para a maioria das mulheres, ainda é difícil revelar publicamente sua homossexualidade ou bissexualidade. Há muito medo de ser segregada pela família ou até de perder o emprego. O maior conflito das mulheres é o da auto-imagem social. A maioria simplesmente finge que vive bem com o marido para iludir e superar os preconceitos sociais. Muitas assumem sua condição bissexual imaginando com isso livrar-se do estigma, mas, mesmo velado, ele continuará presente. O preconceito é o que mais causa angústia no momento de assumir sua própria sexualidade.

O que é realmente importante na vida é a felicidade. Podemos ser felizes ou apenas estarmos felizes e o amor é sempre o ingrediente mais importante. Ser feliz é viver um estado de felicidade fazendo aquilo que lhe permite prazer e bem estar. Estár feliz é viver um momento de felicidade: uma nova paixão, um novo carro, uma casa confortável, uma viagem agradável, o nascimento de um filho, um noivado, um casamento e assim por diante. Mas, em todas essas situações, o amor sempre está presente de alguma forma. Entretanto, a felicidade nunca é plena e perene; precisa constantemente ser ronovada.

Portanto, vá em frente e viva suas verdadeiras paixões sem se preocupar com a opinião dos outros.

Nicéas Romeo Zanchett




domingo, 3 de abril de 2011

PORQUE OS HOMENS SE CASAM

PORQUE OS HOMENS SE CASAM
           Até que a morte nos separe pode ser tempo demais para alguns e pouco para outros. O amor entre o casal é a medida de tudo. Mesmo em nossos dias, com tanta liberdade sexual, uma força poderosa continua induzindo os homens a abandonar a vida bela, livre e sem obrigações, para viver atado a uma mulher pelo resto da sua existência. Também já se disse que no fundo, mesmo não sendo homossexual, homem gosta mais de homem. O fenômeno é explicado pelos psicólogos sob o nome de "isofilia", isto é, amizade ao semelhante. É que os homens preferem a companhia masculina para o bate-papo e o aperitivo com seus amigos. Homem ao lado de homem se descontrai mais, conta piadas picantes, discute futebol, política, literatura e ainda faz confissões sem meias palavras. Esses assuntos nem sempre são do agrado das mulheres, mas com os amigos ele se sente à vontade. A certa altura da vida o homem tem necessidade de mudanças e começa se sentir incompleto. Precisa ser melhor compreendido, admirado e amado. As palavras tomam novo sentido e adquirem uma necessidade tátil, palpável e apalpavel. As frases só são completas quando sublinhadas com gesto carinhoso, com afago das faces e dos cabelos. E, evidentemente, uma conversa dêsse tidpo ele não poderia ter nem com seu melhor amigo. Casal simplesmente para proteger um frágil ser feminino ou para exercer o manto patriarcal masculino não são as únicas razões que o levam a formar a dupla marido e mulher. Do golpe dobaú ao complexo de Édipo, existe uma infinidade de caminhos e motivos. Um jóvem tímido e imaturo casa-se para encontrar um sentimento maternal de segurança. Nesta circunstância, não será incomum ele ter ciúmes dos próprios filhos. Outros, um pouco mais idosos, principalmente os viuvos de um casamento feliz, desejam o conforto môrno do lar: a comidinha caseira, os programas de TV a dois, a roupa limpinha e bem cuidada, etc. Outros ainda, procuram a comodidade, aliando numa só pessoa a espôsa, a cozinheira, a confidente, a arrumadeira, a enfermeira e a amante. Não se pode afirmar que foi um casamento por amor, mas nem por isso dexará de ser uma união feliz. Se a mulher aceita e colabora num casamento desta espécie, terá a constante e fiel gratidão do marido bem tratado. Independente das razões que levam um homem ao "altar", o sucesso de um casamento dependerá sempre da possibilidade de se encontrar na vida em comum, na guerra quente ou fria do matrimônio, um ponto de contato afetivo, uma certa compreenção mútua. Deixando de fora as questões econômicas, que muitas vezes dificultam o casamento, podemos dizer que a felicidade conjugal não depende só de afinidades intelectuais. Antes de tudo resulta da amizade e da afinidade sexual de dois sêres que aprenderam a se complementar mutuamente. O pintor surrealista espanhol Salvador Dalí é um exemplo de amor incondicional. Ele nunca conseguiu esquecer seu primeiro amor. Em um de seus muitos depoimentos sobre sua vida amorosa, disse: "Gala me salvou, sem ela eu estaria perdido. Gala me defendeu da loucura. Se ela está longe de mim, sinto que me observa e movimento-me com um teleguiado. Nunca fui ciumento. Ao contrário, gosto quando vejo minha mulher assediada por jovens bonitos. O poeta espanhol Miguel Unamuno, uma vez me disse: "Amor é sinônimo de identificação." Certo ou errado, estou com Unamuno. Conheci Gala em 1929. Naquela época fazia tudo para comportar-me da maneira mais louca e extravagante possível. Sofria da alucinações terríveis; era sacudido por risos convulsos intermináveis; tôdas as noites, sonhava com uma coruja. Gala teve a pior impressão de mim. Eu vestia calças com vincos irrepreensíveis, camisa de seda e uma pulseira de pérolas falsas. Gala comparou-me a um dançarino profissional de tango. Em 1947, entretanto, eu era compeão de Charleston. Gala me ensinou tudo, inclusive a amar. Antes e depois dela não conheci outra mulher. O mérito desta fidelidade não é meu. Quando uma mulher me excita não penso em tocá-la, contento-me em olhá-la. Gostaria de casar mais de uma vez com Gala. O nosso casamento foi realizado no rito católico, agora poderíamos repetí-lo na igreja Ortodoxa. Deviamos desposar de nôvo, todos os dias, a mulher amada." Diante dessa declaração tão apaixonada podemos afirmar que a alma gêmea existe. Nicéas Romeo Zanchett

DISCUTINDO A RELAÇÃO


DISCUTINDO A RELAÇÃO

De repente o fogo da paixão diminui e você sente que precisa fazer alguma coisa. Pesquisas indicam que cerca de 75% das mulheres experimentam alguma dificuldade sexual e não conseguem falar com seu parceiro. Por outro lado, os homens também tem medo de falar certas dificuldades ou preferências sexuais e acabam buscando a solução fora de casa.

Já está provado que a experiência sexual pode ser muito diferente entre homens e mulheres. Muitas pessoas temem revelar suas preferências e sentimentos sexuais mais profundos com medo de magoar ou até com a reação do parceiro. Toda a discussão sobre a mútua vida sexual está sugeita a críticas que podem ser implícitas e evidentes, mas sempre é o melhor caminho.

As diferenças entre homem e mulher começa na simples forma de se expressar sobre a sexualidade. A mulher costuma dizer palavras como "fazer amor". Já os homens preferem falarem "fazer sexo", "dar uma trepada". Nem todos os homens e todas as mulheres se sentem da mesma maneira, mas a maioria tem vocábulos muito distintos na hora de falar em sexo e amor.

Para a maioria das mulheres o sexo está associado a sentimentos românticos, enquanto que para a maioria dos homens o foco está mais na performance sexual. Ainda não se sabe ao certo se já nascemos com estas diferenças ou se fomos condicionados pelo ambiente onde vivemos. Se você quer alguma carícia especial ou mudar a forma de amar ou fazer sexo, é melhor comunicar sem rodeios. Pode parecer incrível, mas as mulheres tem muito mais facilidades porque estão habituadas a falar dos seus sentimentos. Entretanto para ambos os sexos, nos primeiros passos, é preciso paciência.

Uma relação que se mantém da mesma forma por muitos anos, sem nunca falar com maior liberdade sobre sexo, talvez seja difícil mudar de repente os habitos de toda uma vida. Vá com calma e espere uma oportunidade para esclarecer o que sente.

De todo o modo, não espere que seu parceiro adivinhe o que você quer que ele faça na cama. Só porque vocês se amam não quer dizer que saibam ler a mente um do outro.

Numa relação mais recente, onde os parceiros ainda não se conhecem bem, pode até ser mais fácil falar sobre suas preferências.

Muitos casais acham mais fácil falar de sexo enquanto estão transando. Nestas horas é mais natural, e dá bons resultados, falar dos sentimentos e preferências. Palavras como "está gostoso", "faça de novo", "ái que bom!", "você gosta?", "está bom?" e tantas outras, podem ajudar você sem criar constrangimentos e sem correr risco de mal entendidos.

A mulher que quer melhorar sua relação deve ser encorajadora e receptiva. É sempre melhor começar reforçando as coisas positivas do parceiro. As negativas devem ficar para mais tarde, quando ambos estiverem mais confiantes um no outro.

Outra boa dica é tocar no assunto quando estiverem tomando um drinque ou durante um passeio ou viagem. São momentos informais em que o casal está à vontade e bem relaxado.

Existem momentos em que um dos parceiros pode não estar disposto ao sexo. Quando isso acontece é importante fazer com que o outro perceba seu estado de espírito, sem que se sinta rejeitado. Eu tive um amigo, médico muito conceituado, que usava um código com a espôsa: quando ela estava querendo sexo ia para a cama sem calcinha; cabia a ele tocá-la para saber seu estado de ânimo; quando ele não queria nada, nem a tocava.

Algumas pessoas se sentem constrangidas com certas palavras ditas na hora do orgasmo. É importante para os dois que haja sinceridade. A mulher não deve esconder seu aborrecimento. Algumas chegam a perder toda a tesão quando ouvem palavrôes na hora do sexo. Há casos em que o homem fica empolgado com cenas de uma casal falando obsenidades no video e quer fazer a experiência com a companheira. Mas é preciso que ambos estejam em sintonia.

Muitos homens se excitam com palavrões, mas precisam entender a sensibilidade da parceir e respeitá-la. Uma das razões, certamente, é que ela não gosta de ser comparada à mulher de filme pornô. Se é o seu caso, diga isso e ele entenderá.

Por outro lado, algumas pessoas se tornam muito eloqüentes quando tem um orgasmo e as palavras saem naturalmente. Cabe ao parceiro ter a sensibilidade de entender e não cobrar qualquer coisa que tenha ocorrido. O relacionamento pode ficar comprometido se o acontecido se tornar motivo de zombaria, particularmente quando estiverem discutindo.

O jôgo aberto e a sinceridade, entre duas pessoas que se amam, está acima de preconceitos e medos infundados.

Nicéas Romeo Zanchett


sábado, 2 de abril de 2011

NOSSAS IMAGENS SENSUAIS DA INFÂNCIA


NOSSAS IMAGENS SENSUAIS DA INFÂNCIA

Todos nós temos uma coleção de pedacinhos de imagens da infância. Grande parte desses pedacinhos é de nossa aprendizagem sensual e sexual. Entre o primeiro e o quarto ano de vida, as experiências que moldam nossa identidade sexual são rechaçadas para o inconsciente.

Por volta dos quatro anos de idade, uma criança já tem definida sua personalidade sexual. Tudo acontece de forma natural, mas muitos dos valores sexuais são resultantes daquilo que essa criança ouviu ou até inconscientemente, aprendeu sem estar preparada. O que aprendeu ou vivenciou fará parte de seu arquivo de imagens infantis. Mesmo muito tempo depois de se afastar da repressão familiar, continuará a conter essa sensualidade e a comportar-se como pessoa que foi educada para ser assim.

De modo geral esse arquivo é maravilhoso, mas mesmo assim o mantemos escondido. São fantasias associadas a objetos não-sexuais que se vincularam às nossas sensações sensuais. Por exemplo: uma criança que está sendo amamentada e ao mesmo tempo brinca acariciando os órgãos genitais; o prazer que o pequeno filho sente ao ver seus pais se acariciando cheios de amor; a criança que olha para um belo jardim e ao mesmo tempo se auto-acaricia. Dessa forma um grupo de elementos não sexuais torna-se o substitutivo simbólico das experiências sexuais. A sensação do prazer da amamentação ou da paisagem, se torna associada ao prazer de uma inocente masturbação. As imagens prazerosas são a ligação com a nossa eroticidade escondida. Precisamos aceitá-las e valorizá-las, pois só elas poderão contar nossa hstória secreta esquecida.

Ao nos tornar-mos adultos elas aparecerão cautelosamente em nosso cérebro no momento em que estivermos envolvidos em jogo amoroso sexual. Quando isso acontece, inconscientemente, procuramos bloqueá-las para que não interfiram no prazer que estamos sentindo naquele momento.

Muitas pessoas guardam essas informações como se constituissem grave crime. É um sentimento de culpa que vai se agigantando a tal ponto que já não sobra espaço para o prazer na vida sexual adulta.

O importante é saber que todos têm essa coleção de pedacinhos escondidos que formam o mosaico da identidade sexual. Eles foram sepultados ali pelos pais e educadores quando ainda eram uma criança. O processo se deu de forma inconsciente e geralmente a pessoa nem lembra que esse universo existe e está guardado na sua psiquê. Desenterrar esse tesouro pode significar o reencontro de prazeres desconhecidos.

Freqüentemente lampejos de nossas memórias soterradas atravessam a lembrança como se fosse um filme já visto. Quando estamos fazendo amor, por exemplo, esses flashes acontecem e geralmente ficamos constrangidos. Mas eles não surgem por acaso. São partes de uma experiência anterior que vaza do inconsciente e tenta entrar em nosso pensamento. São imagens enterradas em momentos semelhantes. Provavelmente quando éramos criança vivenciamos essa sensualidade que agora está sendo chamada de volta. A variedade, conteúdo e qualidade das imagens que emergem são infindáveis. Precisamos aproveitar esses momentos para entrarmos em contato com as primeiras eroticidades de nossa vida. É maravilhoso porque trazem à tona as imagens das sensualidades que sentimos antes de sermos contaminados pelos tabus e interdições hipócritas da sociedade em que vivemos.

Quando soterramos a eroticidade de nossa infância inconsciente, ainda não tinhamos a experiência e a sensualidade de adulto. Fomos "educados", repreendidos ou castigados e passamos a acreditar que o que fizemos era realmente ruim. A partir de então não queremos repetir o gesto ou ação que causaram tanta reprovação.

Ninguém tem o direito de desrespeitar sua própria história sexual. É preciso abrir a porta do quartinho escondido, resgatando o passado, para revitalizar o presente. É buscando as experiências e fantasias sensuais da infância que podemos alcançar maior prazer no dia-a-dia de adulto.

Ao desencavarmos nosso primeiro passado erótico, estaremos nos reapropriando de algo sadio e ao mesmo tempo estaremos apagando para sempre os sentimentos de "culpa". Quanto mais "culpas" infantis pudermos apagar, melhores adultos seremos.

Às vezes iremos nos deparar com imagens chocantes. Podem até ser de abusos sexuais na primeira infância, mas a culpa, evidentemente, não é da criança. Aflorar essas imagens para a consciência é uma forma de liberar o inconsciente. Quando as imagens são por demais dolorosas e até traumáticas, é muito importante a ajuda de alguém. Um bom psicólogo ou psicanalista é o profissional ideal para conduzir esse retorno ao passado que permitirá a liberação definitiva. Casos como esses, infelizmente, são comuns e prejudicam muito o ego do adulto que, ao se sentir liberado de uma culpa que nunca teve, estará livre para viver plenamente sua sexualidade e ser mais feliz.

Abra logo a porta do seu quartinho secreto e libere suas sensuais fantasias infantis.

Nicéas Romeo Zanchett

SEXO NA ADOLESCÊNCIA


SEXO NA ADOLESCÊNCIA

Como tudo na vida, para ser bem feito é preciso aprender. O sexo também precisa ser aprendido e entendido para melhor aproveitá-lo ao longo da vida a dois.

Em nossos dias é muito comum, entre jovens adolescentes, serem considerados quadrados aqueles que não praticam relações sexuais. Mas, nesta fase da vida, é muito importante que os pais saibam orientar seus filhos. Fazer sexo apenas porque os coleguinhas fazem, ou deixar de fazê-lo por repressão dos pais pode resultar num início sexual catastrófico.

A adolescência é uma fase muito bonita da vida dos jóvens. É o momento em que eles descobrem o amor e a paixão. Seria injusto interferir neste momento que é só deles. Mas isto não quer dizer que os pais ou responsáveis não precisam orientar e ficar atentos.

Vivemos numa época em que muitos pais, que se dizem modernos, foram muito reprimidos durante a juventude e agora querem evitar esse tipo de repressão aos filhos. Mas é preciso tomar muito cuidado porque a modernidade do mundo trouxe consigo o aumento da violência. Soltar um adolescente de 15 anos, seja ele masculino ou feminino, e permitir que chegue em casa às 3 horas da madrugada é quase um abandono. Muitos pais chegam a estimular a iniciação sexual dos filhos fornecendo-lhes pílulas - sem receita médica - e camisinhas, além de criar facilidades para seus encontros amorosos. Na verdade eles não precisam desse estímulo, pois estão cheios de energia vital e se sentem muito poderosos. O que eles realmente precisam é de informação verdadeira e sem rodeios. Acho desnecessário explicar aos pais como se faz para transar, pois é exatamente isto que eles querem saber. Portanto não se esquive e explique tudo detalhadamente. Como usar a camisinha, os cuidados para que não se rompa, os riscos de uma gravidez indesejada e também sobre as doenças sexualmente transmissíveis. No caso das meninas, é mais confortável para elas que a mãe lhe oriente. Um bom começo é levá-la a um ginecologista para uma consulta. Juntos, médico e mãe, podem dar boas orientações sem o impecílio do constrangimento. Na volta para casa mãe e filha estarão mais à vontade para falar do assunto.

A maioria dos pais não se preocupa com os filhos homens, mas sentem-se apavorados com a idéia da filha perdendo a virgindade. Talvez porque na filha a perda da virgindade esteja ligada ao rompimento de um pedaço de pele que existe na vagina, que se chama hímem. Mas na verdade o hímem pode romper-se de outras maneiras e também porque nem sempre ocorre na primeira relação. Também existem os hímens que são complacentes e muitas vezes nunca se rompem, mas apenas se dilatam para permitir a passagem do pênis.

Os pais precisam compreender que os filhos homens também começam suas vidas virgens. Para eles também existe uma primeira vez. Tal como as meninas, eles ficam inseguros e até envergonhados e preocupados com o que irá acontecer naquele momento crucial.

A adolescência é uma fase da vida em que grandes mudanças biológicas ocorrem.

Algumas meninas se tornam moças mais cedo, outras mais tarde. Tudo depende de quando uma parte do cérebro chamada hipotálamo - produtor de hormônios - começa a funcionar. Ele atua diretamente sobre os ovários da menina e estes começam a liberar um óvulo por mês do estoque, cuja quantidade já está definida e um dia vai acabar. Isto irá ocorrer quando a menina se tornar mulher e chegar à menopausa. A primeira menstruação ocorre geralmente entre os 12 e 14anos.

No menino, quase homem, aparecem os primeiros fios de barba, surgem algumas espinhas - acne - e o corpo vai se avolumando com os ombros ficando largos e os braços e pernas grossos e musculosos. É o despertar do hipotálamo. Em breve seus testículos começarão a produzir espermatozóides pelo resto davida. Portanto, diferentemente das meninas, não há limitação na produção de espermatozóides.

A ejaculação e a menstruação são sinais visíveis de que a puberdade começou. É a fase em que o adolescente já está em condições de procriar. Mas para tornarem-se adultos sexualmente realizados é preciso que atravessem com segurança e orientação suas etapas naturais da idade.

Para praticar qualquer atividade sexual é preciso que o próprio adolescente sinta que aquele momento chegou, e é para este momento que ele precisa estar preparado. Aprender a se relacionar com o próprio corpo sem medo é uma etapa importante que nem todo o adulto, principalmente as mulheres, a venceu. Conhecendo a si próprio fica mais fácil saber sobre as outras pessoas e facilita fazer amizade com o sexo oposto. A masturbação é uma prática saudável que em muito ajuda no conhecimento do próprio corpo. É um hábito muito natural que na adolescência se torna uma espécie de treinamento para a vida sexual adualta.

O namoro é uma excelente forma de se preparar para a primeira relação sexual. No abraçar, beijar, tocar-se mutuamente - inclusive nas partes genitais - ajuda muito a aprender excitar-se sem fazer sexo. Dessa forma os jóvens descobrem o que dá mais prazer nos jogos amorosos. É um tempo maravilhoso, mas muitos pais impedem que seus filhos curtam saudavelmente esta etapa.

Para se ter uma vida sexual adulta, plena e satisfatória, é muito importante que os jóvens descubram que fazer amor é uma troca de prazeres entre duas pessoas e não algo que um faz para dar prazer ao outro.

Nicéas Romeo zanchett